Após ser metralhada com críticas, Marina começa a ceder nas pesquisas, apontam especialistas

Diferença de tempo no horário eleitoral vem sendo apontado como um dos principais fatores para que a ex-senadora não consiga se sustentar à frente da presidentes nas pesquisas de intenção de voto.

Marcello Ribeiro Silva

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SÃO PAULO – As pesquisas de intenção de voto divulgadas nesta terça-feira – CNT/MDA, Ibope e Vox Populi – mostraram um resultado mais favorável à Dilma Rousseff, presidenciável do PT, frente à sua principal opositora Marina Silva, candidata do PSB. Segundo especialistas, a ex-senadora começou a perder a vantagem que sustentava em função da sequência de ataques que passou a sofrer da presidente e de Aécio Neves, do PSDB. 

“A queda de Marina é consequente das críticas que o PT e Dilma vem fazendo contra ela. O próprio Aécio também está batendo bastante na candidata do PSB, o que também vem prejudicando a socialista“, opinou Vera Chaia, cientista política da PUC-SP.  

De acordo com a especialista, Marina usa seu tempo na televisão para se defender e acaba perdendo muito vantagem em relação aos seus principais oponentes. 

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Ainda assim, a cientisa política se mostrou surpresa com os 18 pontos percentuais de vantagem de Dilma em relação à Marina apontados pelo levantamento do Vox Populi. “Os números do Datafolha e do Ibope são mais parecidos entre si. Eles apontam um empate técnico entre a petista e a pessebista no segundo turno. Esse panorama parece mais viável”, explicou. 

Para Chaia, enquanto Marina se defende, Dilma tem mais tempo no horário eleitoral para atacar , apresentar realizações e enumerar projetos que pretende estabelecer em uma possível segunda gestão. O raciocínio é compartilhado pelo cientista político Murilo Aragão.

De acordo com ele, a queda de Marina é natural, já que ela vem recebendo críticas contundentes dos seus principais adversários. Desta maneira, ele pontua que era praticamente inevitável que ela permanecesse à frente de Dilma.

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O especialista sinalizou, porém, que a ex-senadora teve uma perda de intenção de voto inexpressiva, o que acaba por reforçar a sua candidatura.

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