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SÃO PAULO – Pelo Twitter, o ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha buscou ponderar o seu tom de preocupação sobre a reversão de votos contra o impeachment de Dilma. Se, em evento, ele afirmou que o governo interino Michel Temer tinha “muita preocupação” com o risco de alguns votos de senadores serem revertidos contrariamente à atual administração, Padilha afirmou na rede social que o impeachment terá mais de 55 votos. São necessários 54 votos para que Dilma perca o mandato.
Além disso, ele afirmou ter acertado, em entrevista ao Zero Hora, o placar da votação da admissibilidade do impeachment no mês passado. “Hoje eu só sei que vamos ter mais na decisão final”, destacou.
Impeachment no Senado. Afirmei 1 dia antes, para o Jornal ZH, que o sim teria 55 votos. Hoje eu só sei que vamos ter mais na decisão final.
— Eliseu Padilha (@EliseuPadilha) June 3, 2016
Em coletiva realizada na última quinta-feira após a cerimônia de posse do ministro da Transparência, Fiscalização e Controle Torquato Jardim, Padilha afirmou que ainda é muito cedo para avaliar como será a votação do impeachment e citou o risco do impeachment perder votos.
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“Quando se pensa em tempo para uma votação desse porte, uma hora antes da votação é quase uma eternidade. Estamos mais ou menos a 60 dias da votação. Portanto, vamos ouvir ainda muitas manifestações que, em tese, não esperávamos que acontecesse”, disse.
“Portanto, preocupa, sim. Muita preocupação. Agora este é o placar que nós só vamos conhecer 24 horas antes. Eu falei que na Câmara seriam 368 voos, e deu 367. Falei que no Senado seriam 55, e deu 55. Mas isso a gente diz 24 horas antes. Tem muitas variáveis que ainda estão sendo consideradas”, acrescentou Padilha. Segundo o ministro, a premissa maior é a vontade da sociedade brasileira. “Eu tenho certeza de que o Congresso vai retratar isso”, disse ele, ao admitir que, para obter essa vitória, “o governo terá de fazer sua parte”.
(Com Agência Brasil)
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