Após reunião do G-20, Dilma descarta contribuição do Brasil para fundo europeu

A presidente disse ainda que o sucesso da reunião foi "relativo" e a estabilidade global esteve no centro das discussões

Edilaine Felix

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SÃO PAULO – Após dois dias reunida com os chefes de Estado do G-20, a presidente Dilma Rousseff descartou a possibilidade de uma contribuição do governo brasileiro para o EFSF (Fundo Europeu de Estabilização Financeira), embora tenha confirmado que o Brasil poderá contribuir com recurso para o FMI (Fundo  Monetário Internacional) para evitar o agravamento da crise financeira internacional, conforme informações da Agência Brasil.

“Não tenho a menor intenção de fazer nenhuma contribuição direta para o Fundo de Estabilização Europeu. Faço a contribuição para o FMI porque dinheiro brasileiro de reserva é dinheiro que você protege, foi tirado com suor do nosso povo, então, não pode ser usado de qualquer jeito. Aportamos no FMI pelo fato de que o fundo nos dá garantias”, disse em entrevista coletiva após o encerramento da reunião da Cúpula do G-20, em Cannes, na França. 

A presidente disse ainda que o sucesso da reunião foi “relativo” e a estabilidade global esteve no centro das discussões, com destaque para a crise financeira mundial e a dívida dos países europeus e o resgate da Grécia. De acordo com a presidente, a reunião teve o objetivo de apontar a força do G-20 para apoiar e auxiliar à sustentação de políticas anticrise imediatas e que se dispõem a dar sustentação ao conjunto do sistema. “É um sucesso relativo, na medida em que os países da zona do euro deram um passo à frente na forma de enfrentar a crise”, ressaltou Dilma.

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Outras preocupações do G-20
A estabilidade global e as consequências sociais da crise econômica estiveram entre as preocupação do encontro. De acordo com a presidente, os países em desenvolvimento voltaram a pedir mudança na governança do FMI.

Além disto, a presidente Dilma reiterou que o País concorda com uma taxação global sobre operações financeiras cujos recursos seriam destinados a investimentos sociais, consenso entre os países que participaram das discussões no G-20. “Tem países onde o serviço financeiro é a fonte principal de recursos. Eles são contra”, explicou.

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