Após reeleição, Dilma indica que anunciará medidas econômicas ainda neste ano

Presidente afirmou que pretende dialogar com todos os setores da economia antes de começar a adotar medidas para transformar e retomar o crescimento econômico do país.

Marcello Ribeiro Silva

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SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff, do PT, disse em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, que pretende anunciar as medidas econômicas antes do final de 2014, provavelmente em novembro. A petista afirmou que pretende dialogar com todos os setores da economia antes de começar a adotar medidas para transformar e retomar o crescimento econômico do país.

“Externei ontem que não ia esperar a conclusão do primeiro mandato para iniciar todas as ações no sentido de transformar e melhorar o crescimento da nossa economia. Eu vou abrir o diálogo com todos os segmentos. Quero dialogar com setores empresariais, financeiro, com o mercado, para discutir quais são os caminhos do Brasil. Pretendo colocar de forma muito clara as medidas que vou tomar. Agora, não é hoje. Antes do final do ano. Vou fazer neste mês que se inicia na próxima semana”, avaliou Dilma. 

Reeleita, a presidente defendeu novamente o estabelecimento de um plebiscito para aprovar a reforma política, que foi apontada como uma das prioridades da segunda gestão de Dilma. A presidente reforçou que gostaria de estabelecer o fim do financiamento das campanhas eleitorais por empresas.

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“Muitos setores têm como base a proibição da contribuição de empresas para campanhas eleitorais. A partir da reforma, só seriam possíveis contribuições privadas individuais, não seria possível empresarial. Tem várias propostas na mesa. A oposição fala em fim da reeleição. Enfim, tudo isso tem de ser avaliado pela população. Acho que o Congresso vai ter sensibilidade para perceber que isso é uma onda que avança”, explicou a petista, que clamou pela adoção de medidas de combate à corrupção. “A prisão de corruptos não deve ser motivo para instabilidade política”, completou.

“Eu não acredito em instabilidade política por se prender e condenar corruptos e corruptores. Acredito que o Brasil tem uma democracia forte e uma institucionalidade forte. Acho que a sociedade brasileira exige uma atitude que interrompa a sistemática impunidade que ocorreu neste pais ao longo da nossa historia. E isso significa: doa a quem doer, que se faça justiça. E fazer justiça, nesse caso, é punir. Se alguém errou, tem que ser punido. Esse fator não pode levar a instabilidade política. O que deve levar a instabilidade política é a manutenção da impunidade”, concluiu Dilma.

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