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SÃO PAULO – O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (RJ) afirmou que o partido vê como adequada a decisão do PT de apoiar em bloco a votação do ajuste fiscal e que, por isso, o PMDB também apoiará as Medidas Provisórias.
Na madrugada de hoje, Picciani havia afirmado que o seu partido não apoiaria mais a MP, justificando a posição levando em conta a fala do ex-presidente Lula veiculada na noite de ontem, em que o ex-presidente criticou o projeto pela terceirização, aprovado na Câmara.
“Vamos seguir a orientação do ex-presidente Lula: vamos combater a retirada dos direitos dos trabalhadores. Diferente do que se apregoa, o projeto 4.330 das terceirizações não retira direitos dos trabalhadores. Já Medida Provisória 665, não vou dizer que acaba com o direito do trabalhador, mas ela flexibiliza os ganhos dos trabalhadores”, afirmou Picciani.
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Depois de três horas de reunião, a portas fechadas, em clima de intenso debate, o líder do PT, Sibá Machado, reafirmou a decisão anunciada ontem (5), depois de um dia inteiro de convencimento da bancada.
“Para nós é pura simbologia. Não precisava, porque decisão tomada não se volta a palavra. Mas como é uma palavra que importa muito e era bom para nossa bancada estar com quórum maior agora, vamos, publicamente, com questão fechada”, afirmou.
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