Após pesquisa ‘preocupante’, auxiliares de Temer estudam flexibilizar reforma da Previdência

A notícia ruim para o Planalto tem ao menos um pequeno alento: a maior parte dos entrevistados também disse apoiar o tempo mínimo de 25 anos de contribuição para ter o benefício

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – Uma pesquisa encomendada pelo Palácio do Planalto mostra que a ampla maioria dos entrevistados é contra a exigência de 49 anos de contribuição fixada pelo texto da reforma da Previdência para que o trabalhador tenha direito a aposentadoria integral. Conforme conta a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, o resultado deixou em alerta conselheiros do presidente Michel Temer.

Ainda segundo a nota, auxiliares presidenciais tentarão convencer a equipe econômica capitaneada por Henrique Meirelles (Fazenda) a flexibilizar a proposta, tendo em vista também a resistência de parcela do Congresso à medida encaminhada pelo governo no fim do ano passado.

A notícia ruim para o Planalto tem ao menos um pequeno alento: a maior parte dos entrevistados também disse apoiar o tempo mínimo de 25 anos de contribuição para ter o benefício. Da mesma forma a equiparação do prazo de contribuição entre homens e mulheres também parece ter agradado a maioria.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.