Após dois anos de espera, Dilma desmarca novamente reunião com Suplicy

Nem mesmo toda a persistência do mundo foi o bastante para que o secretário de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo fosse recebido pela presidente

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Eduardo Suplicy (PT-SP) esperou por 2 anos e 19 cartas por um encontro com a presidente Dilma Rousseff (PT), mas ainda não foi desta vez que ele foi atendido pela petista. Segundo informação da Folha de S. Paulo, Suplicy recebeu um telefonema às 14h40 (horário de Brasília) do chefe do gabinete pessoal de Dilma, Álvaro Henrique Baggio, desmarcando a reunião. 

Não foi por falta de esforço da parte de Suplicy que o encontro não deu certo. Além da persistência na espera, ele ainda havia se comprometido a chegar em Brasília às 14h, para o encontro às 17h, para garantir que a presidente pudesse vê-lo, e ainda admitiu encarar um atraso devido à agenda cheia de Dilma. Tudo em vão. Já em Brasília, ele foi avisado pelo chefe de gabinete que os ministros dos Direitos Humanos, Pepe Vargas e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, falariam com ele no lugar de Dilma, mas Suplicy não aceitou. Nas redes sociais, ele se declarou triste pelo ocorrido. 

O ex-senador petista, que hoje é secretário de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo, prometeu que irá escrever sua vigésima carta e garantiu que não desistirá de ter uma audiência com a presidente. “Tenho fé e esperança que ela me receba para conversarmos sobre a constituição de um grupo de trabalho para estudar a implantação gradual da Renda Básica de Cidadania”, disse. 

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“Após 2 anos de espera, finalmente ontem teria uma audiência com a presidenta Dilma. Já em Brasília, super animado, recebi um telefonema cancelando o encontro, sem que nova data fosse agendada. Fiquei triste, mas não desistirei. Escrevi mais uma carta à presidenta lembrando do compromisso que assumiu pessoalmente de me receber este mês em Brasília. Confio em sua palavra. Tenho fé e esperança que ela me receba para conversarmos sobre a constituição de um grupo de trabalho para estudar a implantação gradual da Renda Básica de Cidadania. A defesa da RBC cresce em todo o mundo. O Brasil foi protagonista ao ser o primeiro país a aprovar uma lei, em 2004”.

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