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SÃO PAULO – A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou nesta segunda-feira (30) o resultado da 96ª Pesquisa CNT/Sensus que, entre outros dados, revelou queda de 10 pontos percentuais no apoio ao governo Lula.
Segundo os números mostrados no começo da tarde, cerca de 62,4% dos entrevistados fizeram uma avaliação positiva do governo em março, enquanto 7,6% consideram o governo atual ruim – em janeiro de 2009, essas taxas eram de 72,5% e 5%, respectivamente.
A aprovação do desempenho pessoal do presidente Lula situa-se em 76,2% e a desaprovação em 19,9%. No primeiro mês do ano, a aprovação do desempenho pessoal de Lula era de 84% e a desaprovação, 12,2%.
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Reflexos da crise
“A queda nos números de aprovação ao presidente Lula mostra que a crise financeira mundial está preocupando o brasileiro, mas, ao mesmo tempo, ele se mostra otimista com relação aos mecanismos que o Brasil possui para enfrentar essa crise”, afirmou o presidente da CNT, Clésio Andrade.
Para ele, deve ser observado que aumentou o número de pessoas que perderam o emprego ou que tem medo de perdê-lo, o que influenciou os resultados coletados. “Porém, percebe-se que o brasileiro ainda está confiante de que o país sairá fortalecido”.
O Índice Avaliação, que pondera as variáveis emprego, renda, saúde, educação e segurança pública nos últimos 6 meses, caiu de 47,31 para 41,18 pontos. Já o Índice Expectativas, referente aos próximos 6 meses, caiu de 68,95 para 65,90 pontos.
Eleições Presidenciais
Na tentativa de avaliar a tendência para a próxima eleição presidencial, a sondagem mostrou que no primeiro cenário, no qual concorreriam ao cargo José Serra, Dilma Rousseff e Heloísa Helena, as porcentagens de voto seriam de 45%, 16% e 11% respectivamente.
A possível candidata do governo também perderia no segundo cenário, em que a candidatura de José Serra é substituída pela de Aécio Neves – que obteria 22% dos votos totais. Dilma ficaria com 19%, enquanto Heloísa Helena receberia 17%.
A possível influência de Lula nas próximas eleições aumentou em cerca de 6 pontos percentuais, indo de 44% para 50% a parcela de pessoas que afirmaram que votariam ou poderiam votar no candidato apoiado pelo presidente.
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