Apesar dos conflitos, Marcopolo mantém metas para o Egito em 2011

Mesmo retirando executivos brasileiros do país, empresa mantém planos e avalia potencial reduzido de impacto nos resultados

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SÃO PAULO – A Marcopolo (POMO4) afirmou nesta terça-feira (1) que estão mantidos todos os projetos, planos e metas para sua fábrica no Egito, mantida através de uma parceria (joint-venture) com a GB Auto.

Os três funcionários brasileiros da empresa foram trazidos de volta ao Brasil e as operações da unidade localizada em Suez estão suspensas desde o último sábado, em função dos protestos e das paralisações que buscam a queda do presidente Hosni Mubarak, esclareceu a empresa à InfoMoney.

Este cenário fez com que ficasse prejudicada a produção de energia, a entrega de matérias primas e peças bem como a dificuldade dos 600 trabalhadores em chegar à planta em virtude do toque de recolher imposto. Contudo, não há registros de saques nem danos à unidade produtora, que segundo a Marcopolo, encontra-se devidamente protegida.

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Empresa aguarda desdobramentos
Segundo José Carlos Secco, assessor de imprensa da companhia, foi adotada a postura de aguardar os desdobramentos da situação para aí sim avaliar possíveis mudanças de estratégia.

Mas Secco garante que a meta de produção de onibus entre 1.000 e 1.200 unidades neste ano está mantida, o que pode haver segundo ele é uma mudança no ritmo de produção

Impacto reduzido nos resultados
Quanto aos impactos no resultado, o potencial de influência da fábrica egípicia é limitado, uma vez que em 2011 a Marcopolo projeta a produção de 29.300.

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Caso venha a ocorrer o cenário mais negativo possível para a Marcopolo, com a interrupção completa da produção durante todo o ano, o que é muito pouco provável, menos de 4% da meta de produção seria afetada, estimou Secco.

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