Apagão ocorreu por causa de falha em Furnas, diz ministro Eduardo Braga

Segundo ele, a falha de um banco de capacitores da linha teria ocasionado uma variação na frequência do sistema interligado, levando ao desligamento de 11 usinas de geração

Estadão Conteúdo

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O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou na noite desta segunda-feira, 19, que o apagão que atingiu as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste foi causado por um problema técnico em uma linha de transmissão de Furnas, que faz a ligação Norte-Sul da rede da companhia administrada pelo Grupo Eletrobras (ELET3;ELET6).

Segundo ele, a falha de um banco de capacitores da linha teria ocasionado uma variação na frequência do sistema interligado, levando ao desligamento de 11 usinas de geração.

“O problema na transmissão causou variação de frequência e acionou a proteção dessas usinas. Então o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reduziu a carga para poder recompor a frequência do sistema e assim poder religar as usinas. Todas já foram religadas”, disse Braga ao deixar o MME.

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O ministro salientou que a falha ocorreu em um momento de pico de consumo de eletricidade, e acrescentou a restrição na transmissão reduziu em cerca de 1 gigawatt a oferta de energia no momento do desligamento seletivo comandado pelo ONS. Para Braga, no entanto, não há risco do problema se repetir em novos momentos de pico de consumo.

“Houve um problema de equipamento. Se não houvesse essa falha técnica, não teria a queda de energia. Na semana passada houve um pico de consumo e o fornecimento não foi afetado”, argumentou.

Braga informou ainda que técnicos do MME e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) participarão de reunião no ONS para discutir as causas da ocorrência. “Estamos pedindo esclarecimentos técnicos (ao ONS). Queremos entender como a falha do equipamento afetou a frequência do sistema”, completou.

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CDE
Questionado sobre o adiamento pela Aneel do voto sobre o orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para 2015, Braga limitou-se a dizer que a posição do governo para a questão não mudou.

Na semana passada, o próprio ministro anunciou que o Tesouro Nacional não irá aportar mais recursos ao fundo, ante uma previsão inicial de transferências de R$ 9 bilhões este ano. Braga também não comentou o aumento da Cide e do PIS/Cofins para a gasolina e o diesel, anunciado hoje pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

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