Analistas ponderam riscos envolvidos na renovação da CPMF em diferentes cenários

Dúvidas quanto à maioria em prol do imposto e prazo de votação apertado podem implicar adiamento ou reprovação

Rodolfo Cirne Amstalden

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SÃO PAULO – Parlamentares alinhados ao governo Lula asseguram que a prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) será votada pelo Senado na terça-feira (11). A data é eminentemente política – testando a habilidade da base governista -, mas com claras implicações econômicas.

Para os analistas do Credit Suisse no Brasil, “a CPMF é a principal demanda do governo no segundo mandato”. Eles avaliam que o conjunto de preferências dos senadores em relação ao imposto não está bem definido até o momento. Portanto, os riscos envolvidos são grandes.

As ameaças à CPMF

Graças às dissidências internas, o governo Lula não tem maioria suficiente para aprovar a renovação da CPMF no Senado. Por isso, interpreta o Credit Suisse, “será preciso conquistar o apoio de dois ou três senadores de fora da base”. Só assim para garantir os 49 votos necessários.

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O banco de investimentos também alerta que o prazo de votação é bastante apertado. E a interrupção das negociações com a oposição “aumentou consideravelmente o risco de não-renovação da CPMF em 2007”.

Cenários possíveis

Como cenário de referência, o Credit mantém a aposta de aprovação do imposto. Contudo, duas situações alternativas merecem ser consideradas.