América Latina pode ter mais um presidente de esquerda, desta vez no Equador

Se eleito, Rafael Correa sugeriu que poderá suspender os pagamentos da dívida do país, que somam US$ 11 bilhões

Camila Schoti

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SÃO PAULO – Em linha com o cenário que vem se delineando na América Latina nos últimos anos, mais um governo de esquerda poderá ser eleito na região. Desta vez as pesquisas apontam para vitória do chavista Rafael Correa no Equador, candidato conhecido por defender o calote da dívida do país.

Antigo ministro das finanças, se eleito, Correa sugeriu que não planeja continuar cumprindo com as obrigações financeiras do país e poderá declarar o default da dívida pública equatoriana, apenas sete anos após o último calote do país.

Mercado teme vitória de Correa

Correa está concorrendo contra o antigo vice-presidente do país, Leon Roldos, e contra Alvaro Noboa, o dono da maior exportadora de bananas do Equador. Se eleito, Correa fará parte, junto com Hugo Chaves da Venezuela, Evo Morales da Bolívia e Luiz Inácio Lula da Silva do Brasil, do grupo de presidentes esquerdistas latinos.

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O mercado teme que, com a vitória, o candidato implemente políticas econômicas que possam afetar o crescimento econômico do país e gerar conflitos sociais. O risco-país equatoriano vem em trajetória ascendente desde julho. Correa também revelou que pretende trocar os membros do congresso através de uma assembléia constituinte.

Dívidas de US$ 11 bilhões

Todavia, o candidato afirmou que não realizará o default como a Argentina o fez em 2001. A dívida em moeda estrangeira do Equador soma R$ 11 bilhões.

Medidas como esta tendem a reduzir a credibilidade do país e dificultar financiamentos futuros da dívida pública. Calotes na dívida costumam afastar investidores e encarecer ainda mais o custo dos empréstimos.

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