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SÃO PAULO – A possibilidade de o PT abrir mão de uma candidatura própria que venha a substituir a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na corrida ao Palácio do Planalto e apoiar outro nome da esquerda começa a ser discutida no partido. Enquanto oficialmente o discurso é de negação de qualquer alternativa à candidatura de Lula, nos bastidores as opções já começam a ser estudadas à medida que as chances de o líder petista ser impedido de participar da disputa aumentam.
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Conforme noticiou o site jornal O Globo, começa a ganhar espaço no partido a possibilidade de uma aliança com Ciro Gomes, pré-candidato do PDT. Algumas pistas foram dadas pelo governador da Bahia, Rui Costa, em entrevista ao portal UOL. “Não podemos ficar nessa marra de que, se não há um nome natural do PT e se Lula não puder ser candidato, por que não pode ser outro partido. Acho que pode e acho que essa discussão, se ocorrer, no momento exato, nós vamos fazer esse debate”, afirmou.
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Segundo a reportagem, reservadamente outras lideranças petistas defendem que se considere uma alternativa fora do partido. Do lado de Ciro, já se observou uma moderação no discurso e maior cautela nas críticas aos petistas. O ex-governador cearense sinaliza que sonha com uma composição com o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad.
Apesar das movimentações de bastidores, oficialmente dirigentes do partido negam qualquer costura. Não é o momento para indicar abandono do plano inicial de bancar a candidatura de Lula à presidência. Neste momento, aceitar a discussão de um “plano B” enfraqueceria sua principal liderança e o próprio partido. A ideia é manter o nome do ex-presidente até o mais próximo da eleição possível, o que poderia também elevar seu potencial de transferência de votos. Isso também ajudaria o PT nas eleições proporcionais, para o Senado e para governos estaduais.
Além disso, a abdicação do lançamento de um candidato próprio não é movimento simples para o PT. Para o partido que manteve hegemonia na esquerda nos últimos anos, tal gesto poderia significar entrega de poder a outras lideranças. No caso de Ciro Gomes, a dinâmica do poder na região Nordeste impõe um agravante na engenharia necessária para eventual costura.
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