Aliados já demonstram abatimento com provável derrota de Lula após voto de Rosa Weber

Reunidos no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, apoiadores de Lula receberam em silêncio o voto da ministra, deixando para trás a festa que faziam mais cedo

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Até dizer com todas as palavras, ninguém sabia exatamente qual seria o voto da Rosa Weber sobre o pedido de habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas após a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) negar o recurso do petista, aliados e advogados do ex-presidente já começaram a mostrar abatimento, indicando que já esperam pela derrota – provavelmente por 6 a 5 – do Supremo.

Reunidos no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, apoiadores de Lula receberam em silêncio o voto da ministra, deixando para trás a festa que faziam mais cedo. Pouco depois que Rosa Weber iniciou sua fala, o presidente do sindicato, Wagner Santana, já indicava um pessimismo com o que viria pela frente.

Segundo a Folha de S. Paulo, chegou a ser interrompida a transmissão no telão que há no local. No mesmo momento, Santana se pronunciou pedindo que todos ficassem até o final do julgamento para que fossem dadas as orientações sobre o que será feito a partir de agora. Mesmo assim, parte dos aliados de Lula já deixou o local.

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O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) foi um dos primeiros a se pronunciar, deixando clara sua indignação em relação a Cármen Lúcia por não ter pautado para julgamento as ações de relatoria do ministro Marco Aurélio que definiriam a regra para todos os réus, mas sim o caso específico de Lula. “A presidente Cármen Lúcia está impondo à Corte um impasse desnecessário. Ela, como presidente, não deveria fazer isso chegar às rédeas da irresponsabilidade”, afirmou o deputado.

O próprio PT já indicou o resultado negativo. Em seu Twitter, a sigla passou a enviar dezenas de mensagens de apoio logo que a ministra encerrou seu voto. “Essa é apenas uma batalha na luta pela volta da democracia. Sigamos na luta!”, diz o primeiro tuíte. Na sequência, o PT reforçou o apoio ao ex-presidente e ainda citou diversos nomes que foram perseguidos politicamente ao longo da história.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.