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SÃO PAULO – Não será fácil para o governo Michel Temer aprovar a proposta de emenda à Constituição que estabelece um teto para o crescimento das despesas públicas vinculado à inflação do ano anterior. Enquanto pesquisas mostram forte rejeição dos deputados ao texto em discussão na Câmara, outro aspecto pode preocupar a gestão do peemedebista. Conforme conta a coluna Painel do jornal Folha de S. Paulo, parlamentares da base aliada já tentam flexibilizar a proposta com diversas emendas.
A ideia de deputados de PSDB, DEM, SD, PHS e PTN seria que as despesas com Defensoria Pública e os reajustes já aprovados para os servidores possam ficar de fora das limitações. Também espera-se reduzir de dez para sete anos o período de vigência da proposta. Outros grupos de parlamentares tentam manter os gastos com Saúde e Educação fora do alcance da PEC. Por meio do líder na casa, André Moura (PSC-SE), o governo endureceu o discurso e pediu responsabilidade dos aliados.
Há cerca de dez dias, um levantamento realizado pelo Broadcast com líderes de bancadas que reúnem 415 dos 513 parlamentares (o que corresponde a 81,4% dos assentos da casa) mostrou que apenas 173 deles são favoráveis à proposta.
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