Alegando perseguição política, Cunha planeja recurso à Corte Europeia de Direitos Humanos

Se a tese for aceita, a  Suíça assumiria a investigação de Cunha; no país, evasão de divisas e sonegação fiscal não são crimes

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Na expectativa de que possa ser alvo de novos pedidos de abertura de inquérito contra ele, o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) estuda apelar à Corte Europeia de Direitos Humanos, segundo informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

A estratégia dos advogados do parlamentar é argumentar que ele sofre perseguição política no Brasil por parte do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. E um advogado especialista em casos na corte já foi acionado para a avaliação do possível recurso.

A corte tem como uma de suas atribuições garantir que indivíduos tenham julgamento justo. Se a tese for aceita, a  Suíça assumiria a investigação de Cunha. No país, evasão de divisas e sonegação fiscal não são crimes.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.