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SÃO PAULO – Se a aposta na alta de juros na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) se enfraqueceu no mercado, é muito difícil achar quem acredite que o Comitê do Banco Central levará a Selic, atualmente em 14,25% ao ano, para baixo na próxima reunião, que acaba dia 20.
Porém, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, uma ala do governo Dilma elevou a pressão para que a autoridade monetária sinalize queda, e não alta, da taxa de juros. Assessores próximos à presidente afirmam que uma alta dos juros em janeiro vai prejudicar as medidas que o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, prepara para estimular a retomada do crescimento.
O governo não teria espaço para tomar grandes medidas, afirmou um auxiliar do governo ao jornal, mas estuda “ações pontuais” na área de crédito. Porém, ele afirma, se o BC subir a Selic, nem adiantaria anunciar a medida, pois ela não teria efeito nenhum.
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Além disso, a presidente Dilma Rousseff concorda com a avaliação de que é preciso sinalizar uma queda de juros para melhorar o ambiente para negócios do País, afirmam assessores. Porém, ela tem dito internamente que o Banco Central tem autonomia para tomar suas decisões e que não vai interferir nas decisões sobre a Selic. No Ministério da Fazenda, o assunto é visto como proibido dentro da equipe de Nelson Barbosa.
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