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SÃO PAULO – Para quem acreditava que o clima político caminhava para um momento mais tranquilo, com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) sinalizando que iria fazer um esforço para aprovar o ajuste fiscal, esta terça-feira (24) pode ter sido um total retrocesso nas discussões. Calheiros voltou a criticar a gestão de Dilma Rousseff (PT) hoje e disse que o ajuste fiscal proposto pela petista ao Congresso não será aprovado como está.
Ele voltou a defender a redução à metade do atual número de ministérios. “O Congresso Nacional está pronto para fazer a sua parte. Não há como o Parlamento abrir mão de aprimorar o ajuste fiscal proposto pelo Executivo. O ajuste como está tende a não ser aceito pelo Congresso porque é recusado pelo conjunto da sociedade”, afirmou Calheiros em evento da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Com isso, o governo volta a ficar longe de um acerto para o ajuste fiscal, que tem causado grandes discussões no Congresso neste ano. O pacote de Dilma pretende economizar R$ 67 bilhões ao ano, mas para isso planeja reduzir benefícios trabalhistas e previdenciários, o que tem criado resistência das centrais sindicais e petistas.
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Calheiros disse que cabe ao Executivo dar o exemplo e voltou a defender o corte pela metade do atual número de ministérios. “Se aplaudimos recentemente o Mais Médicos, está na hora do programa ‘Menos Ministérios’; 20 no máximo, menos cargos comissionados, menos desperdício e menos aparelhamento”, afirmou.
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