Ajuste fiscal não é objetivo em si mesmo, afirma Dilma

No momento, o Palácio do Planalto concentra sua estratégia na aprovação do projeto de lei que revê a política de desoneração da folha de pagamento, considerado pelo governo o "Dia D" do ajuste fiscal

Estadão Conteúdo

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Depois de conseguir aprovar no Congresso Nacional medidas provisórias que alteram as regras de concessão de direitos trabalhistas e previdenciários, a presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira, 2, que o ajuste fiscal não é um “objetivo” em si mesmo, sendo fundamental para a retomada do crescimento da economia brasileira.

No momento, o Palácio do Planalto concentra sua estratégia na aprovação do projeto de lei que revê a política de desoneração da folha de pagamento, considerado pelo governo o “Dia D” do ajuste fiscal. O governo teme a desconfiguração da proposta na Câmara dos Deputados. “Estamos fazendo ajustes na economia, o objetivo comum a todas as medidas que vínhamos adotando é melhorar o ambiente econômico e reforçar a confiança no Brasil para que Brasil volte a crescer no menor prazo possível. O ajuste fiscal não é (um) objetivo em si mesmo, e por isso, em simultâneo a ele, estamos construindo uma agenda de crescimento da qual o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) é um dos componentes”, destacou a presidente.

Como forma de reagir à queda de popularidade da presidente e construir uma agenda positiva pro governo, o Planalto prepara para as próximas semanas uma agenda positiva que inclui o lançamento do programa de concessões em infraestrutura, do plano nacional de exportações e da terceira etapa do Minha Casa Minha Vida.

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“O ajuste fiscal é imprescindível para o Brasil voltar a crescer, por isso temos de encará-lo como algo estratégico e necessário”, disse a presidente. “Nós temos certeza que estamos trabalhando pra estimular o investimento e a produção, pra retomada do crescimento em bases sustentáveis. São duas ações simultâneas e é nesse contexto que devem ser entendidas as concessões em transporte que serão lançadas na próxima semana”, comentou Dilma, que prometeu semanas atrás lançar o plano no dia 9 de junho.

De acordo com a presidente, o governo manterá a parceria com o setor privado na ampliação da infraestrutura do País em rodovias, portos e aeroportos, que são importantes pro escoamento da produção do agronegócio.

“Uma das diretrizes pra seleção (das concessões) é, como na rodada anterior, a melhoria do escoamento da safra agrícola, por isso serão priorizadas parcerias com setor privado que propiciem a complementação da logística de transporte em direção à saída Norte, pra reduzir o custo do transporte da produção, a expansão da rede de ferrovias e integração dos modais”, observou a presidente.

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