Aécio não tem teto de vidro e tem muita lenha para queimar, diz especialista

Para cientista político, situação de Dilma é confortável, porém está longe de ser definitiva; o professor ainda destacou o desequilíbrio emocional apresentado por Lula nas recentes entrevistas.

Marcello Ribeiro Silva

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SÃO PAULO – Primeiro a enfrentar a sabatina do Jornal Nacional, apresentado pelos jornalistas William Bonner e Patrícia Poeta, o presidenciável do PSDB, Aécio Neves, não poupou críticas à gestão da presidente Dilma Rousseff, e se defendeu das insinuações de que o governo do estado de Minas Gerais teria construído um aeroporto na cidade de Cláudio para beneficiá-lo, já que o tio-avô do ex-senador tem uma fazenda na região. 

Para o professor de economia e cientista político das Faculdades Integradas Rio Branco, Carlos Eduardo Stempniewski, o fato de o tucano ser menos conhecido que Dilma lhe beneficia, porque há menos pontos negativos a serem destacados em Aécio.

“Aécio não tem teto de vidro e ainda tem muita lenha para queimar”, explicou o candidato do PSDB, que destacou que a tendência é que as críticas contra Dilma devem ganhar força agora. “O Luiz Inácio Lula da Silva foi um gênio quando tinha um cara chamado Duda Mendonça ao seu lado. Na atual campanha, porém, ele vem demonstrando um desequilíbrio emocional que não lhe é comum e isso pode determinatr uma derrocada sem volta para Dilma”, completou.

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O especialista também vê o presidenciável do PSDB como o único que pode reverter o atual cenário de virtual vitória da candidata petista. “Entre todas as opções, Aécio é o nome mais forte para enfrentar e poder se consagrar no segundo turno”, explicou Stempniewski.

Além disso, o professor destacou que os problemas de Aécio – como o caso do aeroporto de Cláudio – eram como um “café pequeno” se comparado a alguma questões da gestão petista, como da usina de Pasadena. “Uma coisa é falar de um aeroporto de R$ 10 milhões, outra é falar de uma usina que custou R$ 1,2 bilhão, mais de 10 vezes mais caro do que o projetado inicialmente”, detonou o professor da Rio Branco. 

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