Aécio não se intimida e diz que “tanto faz enfrentar Dilma ou Lula” na eleição

Acompanhado dos governadores paulista, Geraldo Alckmin, e mineiro, Antônio Anastasia, ambos do PSDB, o tucano participou nesta tarde de debate com Grupo de Líderes Empresariais, na capital paulista

Paula Barra

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SÃO PAULO – Perguntado sobre os correntes na corrida presidencial de 2014, o senador e pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse que “tanto faz enfrentar Dilma ou Lula na eleição”. Acompanhado dos governadores paulista, Geraldo Alckmin, e mineiro, Antônio Anastasia, ambos do PSDB, o tucano participou nesta tarde de debate com Grupo de Líderes Empresariais, na capital paulista. 

“Não importa se será Dilma ou Lula, o que eu quero é derrubar o atual modelo econômico que não está fazendo bem ao Brasil”, disse o atual senador, comentando os rumores de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia eventualmente ser candidato do PT na disputa pela Presidência, uma vez que os índices de popularidade de Dilma Rousseff estão em queda. 

Segundo ele, não dá mais para jogar a sujeira para debaixo do tapete. “Há um sentimento de descrença com o Brasil. A flexibilização de Dilma levou os indicadores econômicos brasileiros para baixo, mas acreditamos que na capacidade reverter esse quadro. Vamos construir uma nova agenda para o País e teremos pulso para isso”, disse.

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O tucano defendeu uma gestão meritocrata, controle dos gastos e simplificação do sistema tributário. “O Brasil precisa ganhar em eficiência e as agências reguladoras não podem continuar sendo um cabide de emprego”, comentou. Além disso, Aécio prometeu que, caso vença as eleições de outubro, irá acabar com metade dos ministérios existentes no País. Atualmente, a esplanada conta com 39 pastas.

O evento contou com a presença de 485 empresários. Ao final, eles responderam uma pesquisa avaliando o governo federal e respondendo quem eles acreditam que vencerá a eleição em outubro. Aécio foi o favorito de 56%, enquanto o governo Dilma recebeu nota 1,3, numa escala de 0 a 10, dos empresários presentes.

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