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SÃO PAULO – Atrás de Lula e Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto estimulada e espontânea para as eleições presidenciais de 2018, apresentadas na véspera pelo instituto MDA, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, minimizou a importância desse tipo de levantamento no atual momento de incertezas pelo qual o Brasil passa. Em entrevista ao jornalista Tales Faria, do portal Poder 360, o parlamentar, que disputa em seu partido a candidatura ao pleito, também relevou os indicativos da impopularidade do presidente Michel Temer. Segundo o levantamento, apenas 10,3% dos entrevistados apoiam o governo do peemedebista.
“O que há de mais desimportante hoje no Brasil são as pesquisas de avaliação do presidente e seus índices de popularidade. O presidente Temer assumiu não para ser popular, mas para fazer as reformas necessárias para que o governo de transição retire o Brasil e os brasileiros do cadafalso no qual os últimos governos do PT nos mergulhou”, defendeu Aécio. Segundo o senador, as medidas tomadas pelo atual governo “devem tirar pontos nas pesquisas de opinião, mas trarão pontos nos índices de emprego dos brasileiros no futuro” e não são novidade para o PSDB, que as defendeu durante as últimas eleições vencidas por Dilma Rousseff.
Na mesma linha, o tucano relativizou o crescimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última pesquisa. Segundo o levantamento do instituto MDA, o petista lidera em todos os cenários — de primeiro e segundo turnos — que disputa. “Lula é uma personalidade nacional que devemos reconhecer que tem enorme peso. Não acho competitivo em uma eleição presidencial, onde muito provavelmente existirão dois turnos, mas é natural que ele apareça hoje em primeiro lugar”, argumentou.
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Quando questionado se os elevados índices de intenção de voto podem ajudar o ex-presidente contra as investigações da operação Lava Jato, Aécio respondeu: “Acho que o Poder Judiciário não se movimentará em razão de curva de popularidade de quem quer que seja — se fizesse isso, estaria cometendo um grande equívoco –, e, sim, com provas dos autos”.
O senador ainda comentou o avanço do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) nas pesquisas: “É fruto de uma insatisfação enorme e crescente com a atividade política. E obviamente com o agravamento da crise da segurança. Mas também não acho que vença as eleições”.
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