Aécio diz que qualquer discriminação deve ser crime; Dilma fala sobre Mais Médicos

No terceiro bloco do debate da CNBB, os candidatos à presidência da república responderam perguntas sobre os mais diversos temas.

Lara Rizério

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SÃO PAULO – No terceiro bloco do debate da CNBB, os candidatos à presidência da república responderam perguntas sobre os mais diversos temas. Aécio Neves (PSDB) respondeu pergunta sobre criminalização da homofobia. Ele destacou que é “preciso que fique claro que qualquer tipo de discriminação seja tratada como crime. Inclusive a homofobia. Essa é uma discussão que tramita no Congresso há muito tempo”, afirmou.

Marina Silva (PSB) respondeu sobre saneamento básico, destacando que a falta dele é um problema grave. “Crianças sem saneamento básico tem desempenho pior, prejudicando qualidade do ensino. Nosso compromisso é que as cidades tenham saneamento”, destacou.  

Já Dilma Rousseff (PT) falou sobre saúde e afirmou que, após “resolver o problema da falta de médicos, com 14 mil médicos para 50 milhões”. Agora,a proposta é para o Mais Especialidades. 

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“O Mais Médicos diminuiu a pressão sobre os hospitais. Agora, vamos fazer o Mais Especialidades, que é o reconhecimento de que faltam médicos especialistas para atender o paciente”, relatou a presidente.

Levy Fidelix (PRTB),  destacou que o Brasil tem um orçamento de mais de R$ 2 trilhões, mas que está devendo quase isso aos bancos. “Se não resolvermos essa equação perversa, não adianta Petrobras, royalties, não vai resolver o problema. O banco tira nosso patrimônio”.

Eduardo Jorge (PV) falou sobre aborto. Ele ressaltou que é médico e um dos autores da lei do planejamento familiar, para evitar gravidez indesejada. “Enquanto isso não acontece, não pode deixar abandonadas 800 mil mulheres. É preciso revogar essa lei atual, criminosa e machista, que deixa mulheres morrerem e transformas elas em criminosas, mulheres que muitas vezes são católicas e evangélicas”, afirmou.

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Luciana Genro (PSOL) respondeu sobre reforma tributária, afirmando que nenhum governo tentou implantar a reforma tributária que o PSOL defende. Luciana afirmou que o atual sistema é extremamente oneroso ao trabalhador e aos que tem menor renda, sendo benevolente com o grande capital. “Nós defendemos que os bancos paguem mais impostos, que os milionários paguem mais impostos, aqueles que tem fortunas acima de 400 milhões, queremos que paguem 5% ao ano”, ressaltou.

Já Pastor Everaldo (PSC) falou sobre maioridade penal, destacando ser a favor da redução da maioridade e defendeu a privatização do sistema carcerário no Brasil.

Sobre legalização das drogas, Eymael (PSDC) disse ser totalmente contra. “A democracia é totalmente contra a descriminalização das drogas e da maconha. Hoje a juventude é assassinada pelas drogas e armas que entram pelas fronteiras desse país”, afirmou.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.