Aécio diz que corte da Petrobras é “desastre” e vê ajuste fiscal prejudicado

Senador mineiro afirmou em artigo publicado na sua página no Facebook que se o governo decidir socorrer a Petrobras, a meta de superávit ficará ainda mais distante

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O senador mineiro e ex-candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), disse em artigo publicado nas redes sociais que o rebaixamento da nota de crédito da Petrobras (PETR3; PETR4) pela Moody’s nesta terça-feira (25) foi um “desastre provocado pela incompetência do governo”. Ele atribuiu a situação atual da petroleira, de pesado endividamento, ao excesso de “intervencionismo” e ao “aparelhamento” da estatal.

Aécio ainda afirmou que se o Planalto tentar socorrer a Petrobras, ajudando-a a pagar sua dívida, a meta do ajuste fiscal para 2015, atualmente estabelecida em um superávit 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto) será prejudicada. 

O corte no rating da empresa de Baa3 para Ba2 fez com que ela perdesse o grau de investimento e entrasse no grau especulativo, de modo que ela terá ainda mais dificuldade em captar recursos no mercado. Assim, muitos acreditam que o governo pode escolher financiar a companhia no futuro usando os bancos estatais como o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). 

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O senador finalizou a nota erguendo o tom e dizendo que diante da competência dos quadros da Petrobras e de seus investimentos, a condução atual da empresa é culpa “exclusiva dos governos do PT”. 

Leia abaixo a íntegra do artigo disponível no Facebook do senador: 

“O rebaixamento da Petrobras é um desastre provocado pela incompetência do governo. Uma empresa que até poucos anos era a que mais investia, hoje é a que tem o maior endividamento do mundo.

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Isso ocorreu pelo excessivo intervencionismo do governo e pelo aparelhamento da empresa, culminando com o maior escândalo de corrupção de nossa história.

O rebaixamento não prejudica apenas a Petrobras, já que o custo de capitalização de todas as empresas brasileiras será mais caro. É uma péssima sinalização.

Além disso, se o governo decidir socorrer a Petrobras, ajudando a pagar a dívida da empresa, o ajuste fiscal do país fica ainda mais prejudicado.

Uma empresa com corpo técnico competente, que ainda é a empresa que mais investe em inovação, não merecia uma condução tão desastrosa, o que é exclusiva responsabilidade dos governos do PT”.

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