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SÃO PAULO – Em ofício enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal), o juiz Sérgio Moro, que lidera as investigações da Operação Lava Jato, afirmou que um dos telefones do advogado de Lula foi alterado como forma de atrapalhar as investigações da Polícia Federal. As informações são do jornal O Globo.
De acordo com o documento, Moro mandou gravar conversas do telefone do escritório do advogado Roberto Teixeira sem saber que o número era usado por todos os outros funcionários do local. Segundo o juiz, no pedido de interceptação telefônica, o número foi citado como de propriedade da empresa LILS Palestras, de propriedade de Lula, mas foi alterado durante as investigações.
O juiz diz em um anexo do ofício que houve “ausência de boa-fé dos investigados”. “Foi indicado novo número de telefone inexistente”, aponta o documento, que destaca a alteração feita no CNPJ da empresa após o início das investigações. “Tal situação, que revela possível alteração de provas, tem o único propósito de levar a erro as autoridades judiciais quando a pertinência da indicação do terminal”, concluem os investigadores.
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