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247 – Joaquim Barbosa surpreendeu ao antecipar sua aposentadoria do Supremo Tribunal Federal. Legalmente, ele perdeu o prazo para disputar uma vaga política. No entanto, ele ainda é visto como uma importante arma para as campanhas dos presidenciáveis do PSDB e PSB contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Pesquisa Datafolha apontou que o juiz, relator do midiático processo do chamado “mensalão”, que prendeu figuras petistas de peso, como o ex-ministro José Dirceu, teria 14% das intenções de voto, se estivesse entre os candidatos ao Palácio do Planalto.
Assim que anunciou sua saída da Corte, o socialista Eduardo Campos lembrou que, caso Barbosa demonstre interesse em se filiar a algum partido, eles terão amigos em comum que haverão de aproximá-lo do PSB, entre eles, a ex-corregedora nacional de Justiça Eliana Calmon, que se filiou recentemente à sigla.
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“Qual é o partido que não gostaria de ter um quadro como Joaquim Barbosa filiado?”, questionou. “Tenho certeza de que todos os partidos no Brasil que prezam a Justiça, que prezam a democracia, gostariam de ter em suas fileiras um brasileiro que tem a biografia, a história de vida do ministro Joaquim Barbosa”, disse.
O presidenciável tucano Aécio Neves também não perdeu a oportunidade de se aproximar de Barbosa, com elogios ao seu percurso no STF: “É um homem que o Brasil aprendeu a respeitar. Íntegro, honrado e que fez muito bem para a Justiça brasileira”, disse em Aparecida do Norte.
Esta matéria foi publicada originalmente no brasil 247. Confira clicando aqui.
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