Abilio afirma que Brasil é ingerenciável e diz por que os empresários estão de mau humor

Um dos empresários que mais se aproximou do governo do PT nos últimos anos, Abilio destacou que fez parte da câmara de gestão do governo Dilma e que "foi frustrante"

Lara Rizério

Publicidade

SÃO PAULO – Antes líder do Pão de Açúcar (PCAR4) e hoje no comando da BRF (BRFS3), Abilio Diniz – um dos empresários de maior destaque no Brasil e que foi um dos que mais se aproximou do governo petista nos últimos anos – fez críticas pesadas quando o assunto é eficiência do setor público. 

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo deste domingo, Diniz afirmou que o Brasil é “ingerenciável” porque o funcionamento dos governos está subordinado às conveniências políticas. 

“Eu sou um bom gestor e não consigo administrar mais de 12 pessoas abaixo de mim. Temos 39 ministérios porque os presidentes ficam reféns dos compromissos de campanha e dos acordos feitos no Congresso para governar”, afirmou à Folha. Abilio destacou ainda que fez parte da câmara de gestão do governo Dilma e que “foi frustrante”. 

Oferta Exclusiva para Novos Clientes

Jaqueta XP NFL

Garanta em 3 passos a sua jaqueta e vista a emoção do futebol americano

E, para ele, o presidente eleito terá que fazer duas reformas: a política e a tributária. O empresário destacou ainda que o brasileiro paga conta demais e que o mau humor do empresariado com Dilma se deve à falta de transparência e de comunicação de seu governo. 

Abilio não foi o primeiro a mostrar insatisfação pública com o atual momento do empresariado brasileiro. Nos últimos meses, presidentes de importantes conglomerados siderúrgicos também destacaram negativamente o atual momento da economia brasileira. 

Newsletter

Infomorning

Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.