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SÃO PAULO – Na tarde de ontem, antes de evento realizado em São Paulo, a ex-presidente Dilma Rousseff evitou falar sobre sua expectativa em relação ao julgamento da ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que pode levar à cassação da chapa que integrou com o atual presidente Michel Temer.
Porém, Dilma repetiu que é preciso aguardar a Justiça e afirmou que a vida “está difícil para todo mundo”. Se o TSE decidir cassar a chapa em julgamento que se inicia nesta terça, Dilma poderá perder seus direitos políticos por oito anos e Temer deixará a Presidência.
Ao seu perguntado sobre se teme perder seus direitos políticos e se o presidente Temer deveria ser afastado, Dilma respondeu a mesma frase por três vezes: “aguardemos a Justiça”.
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A ex-presidente participou na noite de segunda-feira de conferência sobre Estado de exceção, na abertura do III Salão do Livro Político, no teatro Tuca, da PUC-SP. Na conferência, ela criticou a ação movida pelo então presidente do PSDB e senador afastado Aécio Neves (MG), contra sua chapa, que deu origem ao julgamento no TSE, ao citar a conversa do tucano com o empresário Joesley Batista, da JBS. Aécio afirmou que entrou com a ação no TSE para “encher o saco”.
“Essa fala é gravíssima porque mostra a leviandade, a falta de princípio e de valor, que leva um país pela marcha batida de uma das maiores crises políticas e institucionais”, disse ela. “É absolutamente impensável uma cultura política que possa justificar o desrespeito ao resultado democrático de uma eleição, numa tentativa de ‘encher o saco’”.
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