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SÃO PAULO – A oferta de ações da petrolífera russa Rosneft – com estréia nas bolsas de Moscou e Londres prevista para 17 de julho – já vem provando seu valor como oportunidade de investimento. Mas o controlador da empresa também espera que a operação renda dividendos políticos e macroeconômicos.
Para o governo da Rússia, a distribuição primária de ações da Rosneft, a maior já organizada dentro do setor de petróleo, simboliza a recuperação das altas apostas no progresso democrático e financeiro do país.
Os defensores dessa interpretação além-mercado argumentam inclusive que a estréia em bolsa ocorrendo ao mesmo tempo que a reunião anual do G8 na Rússia não é mera coincidência. Mas sim uma ótima oportunidade de impressionar as potências mundiais.
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Grande ambição, grandes desafios
Parece claro que as repercussões da oferta podem superar o âmbito da renda variável. Para tanto, porém, é preciso uma lição de casa bem feita dentro do mercado.
As ambições associadas à operação são grandes. Os papéis da Rosneft devem ingressar na bolsa com cotação entre US$ 5,85 e US$ 7,85. Valores que significariam uma capitalização dos US$ 8,5 bilhões aos US$ 11,6 bilhões.
Contudo, é preciso lembrar que as ações chegarão ao mercado em um momento de cautela com o desempenho de emergentes como a Rússia. O principal índice acionário do país já caiu 13% desde maio, início das turbulências.
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Outra barreira está no péssimo exemplo deixado pela Yukos. Denúncias de corrupção envolvendo a ascendente da Rosneft resultaram em prejuízo para diversos investidores globais. Resta saber se eles perdoarão o passado pela promessa de ganhos renovados.
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