“A melhor coisa que podemos fazer é deixar o Obamacare explodir”, diz Trump após derrota

"Estivemos muito perto", disse Trump, revelando que agora focará na reforma do sistema fiscal

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Após sofrer seu primeiro grande fracasso no Congresso, tendo que abandonar seu projeto de lei que acabaria com o Obamacare, o presidente Donald Trump concedeu uma entrevista onde minimizou a derrota, alegando ser culpa dos democratas – lembrando que se conseguisse maioria entre os republicanos ele já conseguiria a aprovação.

“Estivemos muito perto”, disse Trump, revelando que agora focará na reforma do sistema fiscal. “Estamos vendo que o Obamacare vai explodir, a menos que haja mudanças enormes (…). Mas o que seria bom é que os democratas se unissem a nós. Os derrotados são Nancy Pelosi e Chuck Schumer (líderes democratas na Câmara e no Senado, respectivamente). Eles devem respostas ao povo, porque este não é um projeto republicano nem democrata. Quando se flexibilizarem e trabalharem em prol do país, avançaremos”, completou o presidente.

“Mas como venho dizendo, a melhor coisa que podemos fazer, politicamente falando, é deixar o Obamacare explodir”, acrescentou. “Coisas muito ruins vão acontecer, e aí os democratas vão chegar para nós e dizer: ‘vamos fazer um novo plano de saúde para nosso povo'”, disse.

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Apesar das críticas, Trump disse que está “totalmente aberto” para conversar com os democratas e conseguir um apoio bipartidário. Sobre esta derrota, ele disse que não iria falar mal de ninguém. “Aprendemos bastante sobre lealdade. Não estou desapontado, mas surpreso. Se tivéssemos apoio bipartidário, poderíamos ter uma reforma”, disse.

Após ser advertido pelo líder republicano e presidente da Câmara dos Representantes, Paul Ryan, que não tinha votos suficientes para passar o seu “Trumpcare” por causa da dissidência interna republicana, pediu ao deputado que retirasse de pauta a votação. Segundo ele, não há um plano B no momento.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.