A lista dos 18 políticos favorecidos pelo dono da UTC com dinheiro do petrolão

Edição da revista Veja desta semana traz detalhes da delação premiada do engenheiro Ricardo Pessoa, dona da construtora UTC

Paula Barra

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SÃO PAULO – A edição da revista Veja desta semana traz na reportagem de capa detalhes da delação premiada do engenheiro Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, homologada pelo ministro Teori Zavascki, do STF (Supremo Tribunal Federal), na quinta-feira (26). Pessoa é apontado como o chefe do clube dos empreiteiros que se organizaram para montar o esquema de corrupção da Petrobras (PETR3; PETR4). 

Segundo o site da Veja, o conteúdo das confissões do empreiteiro é “demolidor” e deram origem a 40 anexos recheados de planilhas e documentos que registram o caminho do dinheiro sujo. Pessoa teria detalhado como teria financiado despesas ”de 18 figuras coroadas da República”, “à margem da lei e distribuiu propinas” com dinheiro do petrolão.  

A reportagem traz entre os favoritos a campanha da presidente Dilma Rousseff de 2014, que teria recebido R$ 7,5 milhões, e a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de 2006, no montante de R$ 2,4 milhões. São citados ainda o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que já negou irregularidades, os senadores Aloizio Nunes (PSDB), Benedito de Lira (PP), Edison Lobão (PMDB), Fernando Collor (PTB), Gim Argello (PTB), Ciro Nogueira (PP), os deputados Julio Delgado(PSB), José de Fillipi (PT), Arthur Lira (PP), Dudu da Fonte (PP) e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).

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Nesta noite, Aloysio Nunes divulgou nota na qual afirma que recebeu legalmente R$ 200 mil (valor que corresponde ao divulgado pela revista Veja) do presidente da empreiteira UTC, mas que não conhece o empreiteiro e que não tem nada a esconder.

Na lista de Pessoa, há também menção ao ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, que atuou como tesoureiro da campanha da presidente Dilma em 2014. Ele também negou ter recebido doações ilegais. 

Completam a lista ainda o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado. 

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O PT  enviou nota à imprensa reiterando que todas as doações recebidas pelo partido aconteceram estritamente dentro da legislação vigente e foram posteriormente declaradas à Justiça. 

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