“A cada queda da Dilma teremos uma forte alta na bolsa”, afirmou gestor da Asset do Itaú

Apesar da força das pesquisas eleitorais, Luiz Félix Cavallari, gestor da Asset do Itaú, falou que está muito pessimista com a bolsa neste ano e que 2015 deve ser ainda pior

Arthur Ordones

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SÃO PAULO – Luiz Félix Cavallari, gestor do Itaú Asset Management, afirmou no evento “Integração de questões ambientais, sociais e de governança na avaliação de empresas – evolução e tendências no Brasil e no mundo”, que a única coisa que pode mudar o cenário pessimista do mercado é a eleição presidencial. “A cada queda da presidente nas pesquisas, nós veremos uma forte reação de alta na bolsa. O mercado já provou isso na semana passada, apenas com os rumores de uma queda, e nesta quinta-feira (27)”, disse.

Apesar da força das pesquisas eleitorais, o especialista falou que está muito pessimista com a Bolsa neste ano e que 2015 deve ser ainda pior. “O problema no setor de energia elétrica vai levar a um racionamento. Se não for neste ano será no ano que vem”, afirmou. “Isso vai causar um efeito brutal na nossa economia”, completou Cavallari.

Além disso, o gestor lembrou também que por termos a Copa do Mundo e as eleições, este é um ano perdido em termos de dias úteis, o que irá impactar bastante a produção industrial e as vendas do comércio. “Por conta disso estou muito pessimista no médio longo prazo”.

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Pesquisas eleitorais
Na semana passada, o boato de que a presidente, Dilma Rousseff, iria cair na pesquisa do Ibope, levou o Ibovespa e as companhias estatais a terem uma forte alta. Já nesta quinta-feira (27), a pesquisa de avaliação do governo Dilma do CNI/Ibope mostrou uma queda de sete pontos percentuais em relação a ultima (de 43% para 36%).

Com isso, o Ibovespa está subindo quase 3,15% neste intraday, com a Petrobras (PETR4) em alta de 6,39%, a PETR3 de 6,68%, a Eletrobras (ELET6) com elevação de 4,98% e o Banco do Brasil (BBAS3) com valorização de 6,77%. Todas com base em dados das 15h13 do pregão desta quinta-feira (27).

Isso ocorre porque uma mudança de governo pode mudar a forma de governança das companhias estatais. “Por isso que as que mais sentiram o efeito foram a Petrobras, a Eletrobras e Banco do Brasil. A expectativa positiva é pela mudança na governança corporativa dessas companhias”, concluiu o gestor.

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