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SÃO PAULO – Após uma semana de alívio no mercado, mais curta por conta do feriado, com o Ibovespa subindo 1,83%, os próximos dias serão marcados por uma agenda de indicadores mais fraca, enquanto os investidores voltam as atenções para o início da temporada de resultados do primeiro trimestre.
Já no campo político, segue a novela da reforma da Previdência na CCJC (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania). Após a inversão de pauta na semana passada, a expectativa é que o texto finalmente seja votado entre terça-feira e quarta-feira, mas ainda existem muitas incertezas, com a chance de já serem feitas mudanças na proposta nesta etapa da tramitação.
Vale ficar de olho ainda nas movimentações e articulações do governo, não só em relação à Previdência. Em entrevista à GloboNews, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo já tem preparada uma série de medidas “extraordinariamente fortes” para estimular a economia.
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“Choque da energia barata, pacto federativo, redução e simplificação de impostos, privatizações”, disse. Guedes reiterou, porém, que a reforma da Previdência é absolutamente necessária para equacionar a situação fiscal doméstica.
Petrobras, resultados e indicadores
Apesar da “correção de rumo” da Petrobras com o anúncio do reajuste de R$ 0,10 do preço do litro do diesel na semana passada, o mercado ainda seguirá de olho para realmente comprovar que sua política segue independente. Além disso, será importante acompanhar a reação dos caminhoneiros com este aumento do combustível, com o risco de uma nova greve.
No noticiário corporativo, destaque ainda para a temporada de resultados do primeiro trimestre. Após a Usiminas inaugurar o período na quinta-feira, esta semana contará com pelo menos mais 9 balanços, com destaque para Bradesco, Cielo, Hering, Lojas Renner, Localiza e Hypera.
A agenda de indicadores, o principal destaque nacional será o IPCA-15 de abril. Considerado uma prévia da inflação oficial, o dado deve seguir em alta, chegando a 0,65%, contra uma taxa de 0,54% em março. No acumulado de 12 meses, o valor deve passar de 4,18% para 4,64% – maior taxa desde março de 2017.
No exterior, atenção especial para a primeira preliminar do PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre dos Estados Unidos, que deve refletir os efeitos negativos do inverno e da paralisação do Governo no período.
Saem ainda na semana os números norte-americanos de pedidos de bens duráveis de março. Na Ásia, os investidores acompanham ainda a decisão do Banco Central e a produção industrial no Japão.
Clique aqui para conferir a agenda completa de indicadores e resultados.
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