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SÃO PAULO – De acordo com documentos obtidos pelo jornal O Globo, a presidente Dilma Rousseff foi informada em 2009 sobre “indícios de irregularidades graves” nas obras da Refinaria de Abreu e Lima, da Petrobras (PETR3;PETR4). Na época, ela pediu para que a CGU (Controladoria Geral da União) apurasse o caso, mas o processo foi arquivado, sem que houvesse punições.
A Controladoria apenas fez um requerimento para a Petrobras sobre os indícios de superfaturamento apontados em auditorias da CGU em 2012: o Palácio do Planalto disse que a CGU acompanha as deliberações do TCU e as providências adotadas pela companhia.
De acordo com o Globo, a CGU deu duas justificativas para arquivar o processo que tem como origem informações levadas a Dilma. A primeira justificativa foi de que o “avanço físico” das obras em Pernambuco, com 80% da refinaria construída até o dia do arquivamento. A outra foi uma nota informativa elaborada pela área técnica da CGU responsável por acompanhar os processos da Petrobras, com a informação de que faltaria mão de obra.
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Na nota, consta a informação de que a CGU tem apenas três servidores, “incluindo o chefe de divisão” — para planejar e executar ações de controle da Petrobras, da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) e da Secretaria de Petróleo do Ministério de Minas e Energia. Por isso, auditorias em obras como Abreu e Lima não recebem prioridade, diz a área técnica.
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