A diversificação é uma prática comum para reduzir riscos e adequar investimentos ao perfil individual. Combinar ações locais e globais, BDRs (Brazilian Depositary Receipts) e ETFs (Exchange Traded Funds) em carteiras automatizadas pode ser uma solução prática para quem deseja investir sem acompanhamento constante.
As carteiras automatizadas seguem as recomendações de analistas, que monitoram continuamente os ativos. Com poucos passos, o investidor pode alocar recursos em ativos previamente selecionados.
Entenda a seguir como funcionam essas estratégias e conheça os principais benefícios e riscos desse modelo.
- O que são Carteiras Automatizadas e como funcionam?
- Integração de ações, BDRs e ETFs
- Conheça opções de carteiras automatizadas
- Benefícios e limitações das carteiras automatizadas
- Quem pode investir nessas carteiras?
- Cenário
O que são Carteiras Automatizadas e como funcionam?
Carteiras automatizadas utilizam algoritmos para gerenciar investimentos, seguindo regras predefinidas e dispensando monitoramento diário.
Cada carteira possui critérios próprios:
✅ Perfil de risco – Seleção de ativos conforme a tolerância do investidor.
✅ Critérios de alocação – Distribuição entre ações, BDRs e ETFs conforme estratégia escolhida.
✅ Rebalanceamento periódico – Ajustes para manter alinhamento com parâmetros estabelecidos.
O modelo promove diversificação automática, mas é importante avaliar riscos e custos antes da decisão.
Integração de ações, BDRs e ETFs
A inclusão desses ativos ocorre por diferentes critérios:
🔹 Ações individuais – Selecionadas por critérios quantitativos.
🔹 BDRs para diversificação global – Exposição indireta a empresas estrangeiras sem operar diretamente no exterior.
🔹 ETFs para diversificação facilitada – Fundos negociados em bolsa que replicam índices diversos.
🔹 Rebalanceamento automático – Ajustes regulares para manutenção da estratégia.
Essa combinação oferece diversificação por setor e região, distribuindo riscos estrategicamente.
Conheça opções de carteiras automatizadas
Global Investo ETFs
Alocação em ETFs globais e exposição a diversos setores da economia. Busca superar o benchmark no período de referência, que é o IHFA (índice de Hedge Funds da Anbima).
Top Small Caps
A Carteira Top Small Caps é selecionada pela equipe do Research XP e busca apresentar um desempenho acima do Ibovespa no horizonte de longo prazo. A composição da carteira é analisada mensalmente, e ela pode ou não sofrer alterações a cada mês.
Top Ações
Carteira composta por papéis que são top picks dos analistas do Research XP, podendo ou não sofrer alterações a cada mês. O objetivo da Carteira Top Ações é superar o desempenho do índice Ibovespa no longo prazo.
Bunker
A carteira Bunker utiliza modelos quantitativos. A estratégia consiste na identificação das ações que menos desvalorizam nos piores cenários do mercado. O algoritmo preditivo faz a seleção dos ativos mais seguros do índice Ibovespa e determina o peso correto a fim de minimizar ainda mais os riscos associados ao mercado.
Benefícios e limitações das carteiras automatizadas
A combinação de ações, BDRs e ETFs nas carteiras automatizadas apresenta vantagens e pontos de atenção.
Benefícios
✅ Gestão sistemática, evitando decisões impulsivas.
✅ Diversificação eficiente com ativos nacionais e internacionais.
✅ Acesso facilitado a mercados globais via BDRs e ETFs.
✅ Redução do monitoramento manual constante.
Pontos de atenção e riscos
⚠ Volatilidade dos ativos.
⚠ Risco cambial nos BDRs e ETFs internacionais.
⚠ Liquidez variável de ações e BDRs.
⚠ Custos e taxas adicionais, além de impostos.
É recomendável consultar materiais técnicos e prospectos antes do investimento.
Quem pode investir nessas carteiras?
Carteiras automatizadas podem ser indicadas para diversos perfis:
🔹 Investidores iniciantes em busca de diversificação simplificada.
🔹 Quem possui tempo limitado para acompanhar o mercado.
🔹 Quem deseja diversificação global simplificada através de BDRs e ETFs.
Por outro lado, investidores que preferem gestão ativa e controle direto podem buscar opções personalizadas.
Cenário
Em relatório mensal de alocação da XP, Artur Wichmann, Chief Investment Officer, Rodrigo Sgavioli, head de alocação, Eduar Melo, analista de alocação, e Pedro Matos, analista de alocação, destacam que, no cenário global, as preocupações com a guerra comercial cederam espaço à apreensão com a sustentabilidade fiscal dos EUA.
No Brasil, os índices tiveram mais um mês positivo em relação à sua posição no cenário global, mas o anúncio de uma elevação das alíquotas de IOF retomou o protagonismo das dificuldades domésticas com as finanças públicas.
“Mantemos uma visão construtiva para a Bolsa brasileira no médio e no longo prazo. No entanto, reconhecemos um cenário de dicotomia no curto prazo, com a possibilidade de uma correção técnica após o forte rali em 2025.”
“Por outro lado, ainda pode haver fluxo positivo de capital estrangeiro para esses ativos”, completaram, no relatório.
Conforme o relatório da XP, fatores como o prêmio de risco historicamente baixo, a dependência de capital externo e os riscos fiscais domésticos justificam uma postura cautelosa, “mantendo a exposição em patamar próximo ao neutro”.
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