Conteúdo oferecido por

Evento da XP ensina como o trader pode alcançar a excelência e mostra setup com 80% de acertos

Último dia do Sociedade do Gain aborda a importância da adesão de novas tecnologias e destaca métodos para lidar com o medo no momento das operações

MoneyLab

Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores

Alexandre Wolwacz, o Stormer

Publicidade

Com 42 livros, numerosos estudos sobre futuros, ações, psicologia do trader e previsões econômicas, o analista e trader Jake Bernstein compartilha o seu conhecimento no último dia do Sociedade do Gain,  evento online e gratuito  organizado pela XP, que aconteceu entre os dias 26 e 28 de fevereiro.

Na primeira palestra da noite, Bernstein apontou quais são as habilidades essenciais que um trader deve ter para absorver estratégias e métodos avançados e se destacar em um cenário dinâmico e altamente competitivo. A conversa conta com mediação de Raphael Figueredo (Raphi) CEO e estrategista-chefe da Eleven Financial Research.

Em seguida, Alexandre Wolwacz, o Stormer, falou sobre o funcionamento da sua adaptação do IFR2, setup que entrega 80% de acertos, na mesa mediada por Márcio Kieling, trader e investidor. Na sequência,  novas tecnologias que podem ajudar o trader foram abordadas por Roberto Indech, head de Relações Institucionais de Renda Variável da XP e Felipe Paiva, diretor de Relacionamento com Clientes da B3.

Continua depois da publicidade

Para fechar a noite – e o evento – Ivan Scherman, campeão mundial de negociação de futuros, dividiu com Mari Damaceno, trader e influencer, os bastidores do sucesso de seu desempenho ao longo dos últimos 25 anos. A mesa conta com a participação de Jennifer Pereira, operadora de Mercado Futuro na XP.

As conversas completas ficarão disponíveis durante os próximos 7 dias no site do Sociedade do Gain.

Como se tornar um trader completo

Publicidade

Segurança e conforto são dois fatores amplamente buscados por traders de todo o mundo. O analista e trader Jake Bernstein compartilha, em sua palestra, a fórmula que utiliza para alcançar esses objetivos. “Nunca faça trade com aquilo que te assusta ou você vai cometer erros”, diz o especialista.

Na sua avaliação, uma operação confortável é aquela na qual o ativo se move de maneira mais lenta. “Por isso eu prefiro operar commodities, especialmente soja, mas também ouro e prata”, diz. Raphi, que faz a mediação da conversa, lembra que este é um bom momento para operar commodities, pois as cotações estão favoráveis em meio ao cenário inflacionário.

Outra importante lição compartilhada por Bernstein no Sociedade do Gain é o fato de ser impossível prever tudo o que acontece no mercado. “Conseguimos prever 75% dos eventos. Alguns marcados são previsíveis, outros, não. É preciso conhecer e levar em consideração essa diferença, pois o trader que tenta prever o imprevisível acaba perdendo dinheiro”, aconselha.

Continua depois da publicidade

IFR2: setup com 80% de acertos 

O setup IFR2, criado originalmente pelo trader norte-americano Larry Connors, é largamente adaptado mundo afora. A versão brasileira, do Stormer, é conhecida pela assertividade ao entregar 80% de acertos – quando executado com perfeição.

Montado para trabalhar na compra, o IFR2 não oferece sinais de venda. “O comportamento da queda é diferente da alta. Quando o mercado começa a subir, ele sobe lentamente, e o indicador consegue analisar com precisão os fundos. Já o movimento de queda vem com muita velocidade, e a metodologia perde a precisão”, diz Stormer.

Publicidade

Há anos operando com o setup, Stormer chegou à conclusão que o método funciona melhor com alguns tipos de ativos. “Com a ação da Copel, por exemplo, tive  93% de lucro, com nível de acerto de 72%, em dois anos. Tem dado muito certo também com opções da Petrobras”, diz.

O trader encerra a sua fala aconselhando os traders a testarem exaustivamente os setups antes de começar a operar. “Nenhum sistema funciona com todos os papéis. Você só pode operar aquilo que conseguiu testar todos os sinais de entrada, de saída, e teve resultado positivo. Isso pode demorar 4 anos, mas quando você for usá-lo, terá confiança, e isso é o importante”, afirma.

Tecnologias parceiras do trader

Um dos requisitos que transforma um trader amador em profissional é a atualização sobre as novidades do mercado. Existem muitas ferramentas que podem ajudar na negociação, em diversas frentes.

Uma delas é o Retail Liquidity Provider (RLP), disponível no mercado brasileiro desde 2019. Seu papel é possibilitar que a própria corretora seja a contraparte das ordens de compra e venda de títulos e valores mobiliários dos clientes. Na prática, a ferramenta traz maior liquidez para a operação. “O mercado está se acostumando cada vez mais com o uso dessa tecnologia, que sempre traz vantagem para o investidor”, diz Paiva, da B3.

Outra aliada do trader é a tecnologia Direct Market Access (DMA). A ferramenta permite que traders executem suas ordens diretamente no mercado, sem passar por um intermediário, como uma corretora. “Trata-se de uma alternativa para quem opera quantidades relevantes de contratos diariamente”, destaca Indech.

Conquista da consistência

Gerar ganhos em alguns dias de operação não é uma tarefa impossível. Pelo contrário, a sorte pode contribuir para um bom resultado. No entanto, um trader é considerado profissional quando consegue formar seu patrimônio com operações consistentes ao longo dos anos.

Com 25 anos de experiência no mercado e inúmeros prêmios conquistados, Scherman conta como se consagrou campeão mundial de negociação de futuros. “Além dos juros compostos, busco promover estratégias independentes para o trading que contribuem com ganhos diários pontuais na carteira. Em geral, esse método considera uma reunião de ativos descorrelacionados”, diz.

Veja também como foi o segundo dia do evento, com John Bollinger e mais

Com essa maneira lenta e consistente de gerar lucro, Scherman observa o seu patrimônio crescer gradativamente. “Foi assim que conquistei ganhos e segurança para operar nas últimas duas décadas”, conta. Adepto do algotrading – uso de robôs de investimento para operar – ele se concentra na formulação de estratégias e controle do percentual das alocações e deixa a operação por conta do robô. “Nunca nunca interfiro nos tradings”, pontua.

Jennifer Pereira, operadora da mesa de Mercado Futuro na XP, destaca que essa tecnologia já está disponível para os clientes. “Oferecemos essa e outras ferramentas para ajudar o trader a ser consistente ao longo do tempo. Afinal, esse é um dos nossos maiores  desafios. É importante ressaltar que é no longo prazo que as coisas dão certo. A estratégia de Scherman é uma prova disso”, afirma.

As conversas completas ficarão disponíveis durante os próximos 7 dias no site do Sociedade do Gain.

MoneyLab

MoneyLab é o laboratório de conteúdo de marcas do InfoMoney. Publicidade com criatividade e performance a favor de grandes ideias. Publicamos conteúdos patrocinados para clientes e parceiros.