Bolsa terá primeiro “ETF Verde” de criptoativos

Produto da gestora Hashdex utilizará metodologia que calcula a emissão de carbono dos ativos da carteira para converter em ações ambientais

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Pioneira no lançamento de um ETF de criptoativos no mercado brasileiro, a Hashdex vai colocar na prateleira outro produto inovador que une dois temas do momento: o meio ambiente e o universo do Bitcoin. O BITH11, também um ETF – fundos negociados na Bolsa – está em fase de captação de recurso, coordenada pela XP, pelo Itaú BBA e pelo Banco Genial.

A expectativa da Hashdex, maior gestora de fundos de investimentos em cripto da América Latina, é que a captação do Hashdex Nasdaq Bitcoin ReferencePrice Fundo de Índice (BITH11), fique próxima da atingida com o primeiro ETF da gestora na B3, o HASH11.

Lançado em abril, o ETF, referenciado no Nasdaq Crypto Index, um índice desenvolvido pela gestora em parceria com a Nasdaq, captou R$ 615 milhões, o triplo do valor mínimo estipulado, de R$ 250 milhões.

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A nova aposta da Hashdex, o BITH11, será o primeiro “ETF Verde” de Bitcoin do Brasil com a proposta de neutralizar emissões de carbono.  A iniciativa conta com o apoio de outra empresa, a alemã CryptoCarbon Ratings Institute (CCRI), provedora de uma metodologia reconhecida para cálculo de emissão de carbono em redes blockchain.

A CCRI produzirá relatórios anuais com cálculos e estimativas do consumo de energia e da emissão de carbono relativos ao processo de mineração de todos os Bitcoins adquiridos pelo BITH11. Com base nesses cálculos, o ETF buscará neutralizar sua pegada de carbono investindo em projetos de preservação ambiental.

O período de reserva do fundo já foi iniciado e os investidores tem até o dia 30 de julho para garantir as primeiras cotas do Hashdex Nasdaq Bitcoin ReferencePrice Fundo de Índice (BITH11). A previsão é que o produto chegue na B3 ainda na primeira quinzena de agosto.

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