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O que esperar da inflação e como investir com a Selic crescendo

Rachel Sá, chefe de economia, e Betina Roxo, estrategista-chefe, ambas da Rico, analisam os cenários dos investimentos

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Rachel Sá, economista chefe da Rico

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2021 tem sido de retomada gradual da economia no Brasil e ainda muitos esforços no combate à pandemia do novo coronavírus. Em meio a este panorama, a inflação voltou para o radar do Governo, Banco Central, consumidores e, como não poderia ser diferente, dos investidores.

O Banco Central vem fazendo a sua parte para segurar a alta dos preços, aumentando a Selic sucessivamente. Ela está em 6,25% ao ano e a projeção do último boletim Focus é que termine 2021 em 8,25%*. Já em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a previsão aponta para uma alta de 8,35% da inflação este ano.

“O cenário inflacionário tem muito a ver com movimentos no mundo, nos Estados Unidos, na China e Europa. Com a pandemia e a forte retomada da China, as commodities subiram. Não apenas as agrícolas, como os alimentos, mas também as industriais. Fábricas foram fechadas, tivemos problemas de estoque e falta de insumos para produção”, afirma Rachel Sá, chefe de economistas da Rico.

No Brasil, a alta das commodities foi ainda mais forte, pois o real já estava depreciado em relação ao dólar, apesar da recente valorização da moeda brasileira. Soma-se a isso, a crise hídrica, que faz o custo da energia e produção aumentarem. “Todos os movimentos temporários tendem a se reequilibrar gradualmente, mas teremos algumas pressões até o final do ano, além das eleições presidenciais no ano que vem, que eleva as incertezas e aversão ao risco no mercado”, ressalta Rachel.

Bolsa de valores

Para a estrategista-chefe da Rico, Betina Roxo, é preciso ainda mais atenção dos investidores em relação ao juro real. Afinal, a inflação come parte dos rendimentos dos investidores.  “Com o juro real (a taxa de juros descontada a inflação) muito baixo ou até negativo, as pessoas vão ter que investir em ativos como a bolsa”, afirma Betina.

“Um outro ponto é que investir em ativos reais, como ações, é super importante para fugir da inflação. Há um repasse para os preços das empresas e, por isso, é uma ótima maneira de se proteger”, completa.

Por ser um mercado volátil, é importante que o investidor tenha uma visão de longo prazo e conhecimento da empresa ou do setor que está investindo. Para quem não pode acompanhar de perto o mercado de ações, uma opção é repassar a responsabilidade de escolher as empresas em que investir e os momentos ideais de entrada ou saída aos gestores dos fundos de investimentos. Para isso, paga-se uma taxa de administração, que varia de acordo com o fundo de investimento escolhido.

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Diversificação
A Rico, por exemplo, tem os fundos DNA, destinados a seis diferentes perfis de investidores, dos mais moderados aos mais agressivos. Os fundos DNA funcionam como uma carteira completa: com ações, renda fixa, investimentos internacionais, entre outros, de acordo com o perfil do investidor.

Além de contar com a análise diária dos especialistas, o investidor também tem como vantagem a diversificação, apontada por muitos como essencial, independente do cenário interno e externo. Isso porque ela te protege de possíveis quedas de ativos ou produtos específicos.

“A regra número 1 é diversificar. A pessoa precisa saber como ela se protege, quais objetivos e melhores investimentos para ela, mas é sempre importante diversificar. Não só em diferentes ativos, mas em diferentes geografias (mercados internacionais)”, ressalta a estrategista-chefe.

Internacionalização

A diversificação geográfica também ajuda o investidor a se proteger da inflação e outros fatores nacionais, como as eleições presidenciais no ano que vem, por exemplo. Hoje, é possível investir em diferentes empresas do exterior por meio das corretoras brasileiras.

“Há muitas opções de investimentos internacionais. Temos vários ETFs que replicam índices lá de fora. BDRs, que são certificados que representam ações emitidas por empresas em outros países”, ou até mesmo os fundos, seja de ações ou replicadores de índices estrangeiros”, ressalta Betina.

No caso dos fundos, é importante ver se ele possui proteção cambial (que protege o investidor da variação do dólar) ou sem proteção, em que a alta ou baixa da moeda impacta diretamente a rentabilidade do fundo.

Renda Fixa

Já os ativos de renda fixa que acompanham a variação dos preços tendem a se destacar nos portfólios, por garantirem a manutenção do poder de compra do investidor ao longo do tempo, como por exemplo os títulos públicos que pagam uma taxa, mais a variação do IPCA, índice que mede a inflação. “Renda fixa com previsibilidade é o Tesouro IPCA. Você está protegendo o seu dinheiro no tempo e seu poder de compra”, destaca Betina.

Já a poupança continua não sendo muito bem vista pelas estrategistas. “A poupança continua muito ruim porque ainda estamos falando 70% na maior alíquota. Neste caso, o Tesouro Selic (que é diretamente liga à taxa dos juros e possui liquidez) ainda vale mais a pena para ter como reserva de emergência”, afirma Betina.

Outros investimentos
Há ainda muitos outros tipos investimentos , desde os mais tradicionais aos alternativos. Procurar se informar sobre o mercado e suas principais novidades e tendências se tornou essencial para cuidar do seu dinheiro.

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*Números atualizados dia 22/09.

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