Carol Burg: a empreendedora que inovou o mercado imobiliário brasileiro

Sócia-fundadora e diretora da JFL Realty, uma gestora de ativos imobiliários, Carol Burg foi uma das pioneiras no mercado residencial para renda no Brasil

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Carol Burg Terpins é sócia-fundadora e diretora da JFL Realty, uma gestora de ativos imobiliários.

Apesar de ser bastante reconhecida no mercado imobiliário e financeiro, a trajetória de Carol Burg empreendedora começou com uma empresa de exportação de biquínis.

E foi justamente nessa primeira experiência que Carol aprendeu uma das maiores lições do empreendedorismo.

“A maior dificuldade foi querer focar em uma coisa que era minha e não poder. Se você não tem tempo para se dedicar a algo que é seu, não vá empreender ainda”, conta.

A empresa de biquíni não deu certo, mas a veia empreendedora de Carol Burg se manteve latente.

Mercado residencial para renda

Após passar pela Brasil Plural, onde foi sócia e head de real estate investment banking até 2015, Carol viu a oportunidade de dessa vez, focar no que era seu.

Ao lado de Jorge Felipe Lemann, ela fundou a JFL Realty, uma empresa pioneira no mercado residencial para renda no Brasil.

Sobre ser mulher em um mercado tomado por homens, a empresária admite que há uma diferenciação, mas que isso nunca a impediu de mostrar a sua competência.

“Hoje, olhando para trás, talvez eu enxergue alguma diferenciação”, diz. “Eu tive que esperar um pouquinho para fazer o que eu queria”, complementa.

Para as mulheres que estão empreendendo, Carol Burg é enfática.

“Em um momento que você se dedica em algo e quer empreender, não olhe pro lado mesmo que digam que você está louca”, aconselha.

Por fim, ela diz: “Não deixa de tentar, porque você vai pensar a vida inteira se deveria ter tentando”.

A mulher brasileira empreendedora

Mais de 9,3 milhões de mulheres estão à frente de uma empresa, de acordo com o Sebrae.

Elas representam 34% de todos os donos de negócios do país.

Nos últimos dois anos, a proporção de mulheres empreendedoras consideradas “chefes de família” passou de 38% para 45%, ou seja, são elas as responsáveis pelo provimento da casa.

No entanto, apesar de as mulheres estarem cada vez mais ocupando espaço no empreendedorismo, ainda são discretas as ações de incentivo para elas.

Pelo contrário, empreendedoras são mais jovens e com nível de escolaridade 16% superior ao dos homens, mas recebem menos.

Elas também sentem dificuldades na hora de conseguir crédito, mesmo o mercado mostrando que empresas com mulheres no comando são mais perenes e apresentam inadimplência menor, menor risco e maior retorno.

Empresárias são melhor pagadoras do que homens: 3,7% dos inadimplentes são do sexo feminino contra 4,2% do masculino.

Porém, elas conseguem um valor médio de empréstimos de aproximadamente R$ 13 mil a menos do que é concedido aos homens.

Para piorar, elas pagam taxas de juros 3,5% maior que o sexo masculino.

Série Mulheres Empreendedoras

A série Mulheres Empreendedoras já entrevistou Chieko Aoki, fundadora e presidente da rede de hotéis Blue Tree Hotels, e Maitê Schneider, embaixadora e influenciadora da Rede da Mulher Empreendedora, maior rede de empreendedorismo feminino do país. Confira essas histórias inspiradoras no nosso canal.

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