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Salário do mês em um dia, aprendizados e nova vida; a história da ex-bancária que virou trader

Conheça a história de Ariane Campolim, que trocou a carteira assinada pela atividade de compra e venda de ações na Bolsa de Valores

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"Não troquei o meu emprego pelo trade. Eu troquei minha infelicidade pela oportunidade de fazer o que realmente tinha vontade”, Ariane Campolim

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O despertador de Ariane toca todos os dias por volta de 08h30. Depois de fazer o seu café e um banho, ela opera durante algumas horas. Almoça por volta de meio-dia e segue para a academia, primeira atividade da tarde. Na sequência, prepara as aulas, cuida dos seus negócios e preenche a dispensa. “Organizei a minha rotina para fazer as coisas na contramão. Então, consigo treinar com a academia vazia e evitar filas no supermercado. Isso também é qualidade de vida”, diz Ariane Campolim, trader, empresária e produtora de conteúdo na Clear Corretora.

Nem sempre foi assim. Há quatro anos a rotina de Ariane na capital paulista orbitava a atividade que exercia na equipe de TI de um banco tradicional. O seu dia a dia era marcado por ao menos duas horas no trânsito e uma carga pesada de trabalho, que não trazia nenhuma satisfação pessoal.

“Depois de me dedicar anos ao banco, percebi que o aumento salarial que a carreira me proporcionava não cobria os aumentos da inflação e não permitiam mudar a qualidade de vida. Foi quando percebi que aquela carreira não era sustentável”, lembra.

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“Me dei conta que existiam muitas outras oportunidades, e decidi recuperar o antigo sonho de operar ações. Não troquei o meu emprego pelo trade. Eu troquei minha infelicidade pela oportunidade de fazer o que realmente tinha vontade”.

Primeiros passos como trader

A primeira ação da mudança de vida foi devolver o apartamento alugado em São Paulo.  Ariane voltou para o seu antigo quarto na casa dos pais, em Sorocaba, interior Paulista, com o objetivo de estudar ao menos 8 horas por dia para começar a operar com segurança.

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“Cheguei a pagar R$ 30 mil em cursos que não me entregaram o que buscava. Mas segui a jornada e encontrei pessoas que me ajudaram muito neste caminho”, conta Ariane.

Para ela, esse foi o momento de maior esforço na vida. “Estudei mais do que no período que me preparava para enfrentar o vestibular de Física Médica, dedicação que me levou à uma universidade pública”, lembra.

Depois que aprendeu a ler os gráficos, Ariane começou, aos poucos, a operar contratos, e foi diversificando os aportes em ações fracionadas. O seu primeiro objetivo foi guardar o equivalente a seis salários que recebia – ou R$ 24 mil – para formar a reserva de emergência.

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“Depois, passei a fazer swing trade e me senti confortável com essas operações que duram dias, semanas, meses. Quando fiz em um dia R$ 4 mil, o equivalente ao meu salário do mês todo, tive a certeza que estava no caminho certo para alcançar a minha liberdade financeira”.

Networking assertivo

Não demorou para a trader conquistar o primeiro bem do seu patrimônio. “Como venho de uma família de classe média, achei essencial garantir o meu próprio teto, e comprei um apartamento super simples. Isso me deu segurança para aumentar a exposição ao risco”, diz. Com o apetite ao risco renovado, Ariane acabou pesando a mão em uma operação de swing trade. “Precisei pedir a um amigo capital para consertar o deslize”, lembra.

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Esse foi um erro que se desdobrou em uma série de acertos. A operação foi um sucesso, e quando foi devolver o dinheiro – e o lucro –, o amigo pediu para ela seguir operando o montante. “Depois, ele me confiou a alocação de boa parte do seu patrimônio. Foi o começo de uma importante parceria”.

O amigo se tornou sócio, e hoje eles tocam diversos negócios no setor imobiliário e de alimentos. Este importante ponto de virada cravou a consolidação da sua atividade como trader e a entrada no empreendedorismo. O momento foi marcado pela mudança para um apartamento mais confortável.

Lado B do trader

No trade é impossível saber quanto se pode ganhar ou perder no fim do dia. “Esse elemento surpresa faz o cérebro viciar. Tem pessoas que estão há anos perdendo dinheiro, em busca da sua recompensa. Esse é um dos maiores perigos da atividade”, pontua.

Para driblar tal mecanismo nocivo, Ariane busca outros tipos de recompensa, para além do dinheiro. “Não viso lucro, e sim qualidade de vida. Então, faço tudo direitinho para terminar de operar antes do almoço. Posso dizer que a fome é o meu guia nessa atividade”, brinca.

Durante os quatro anos que opera como trader, Ariane priorizou a solidez da sua atuação ao trabalhar o emocional para conseguir fazer escolhas assertivas – inclusive nos momentos mais tensos das operações. Esse foi o caminho trilhado para formar o seu patrimônio.

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Diversificação como estratégia

No fim de fevereiro de 2020, pouco antes do anúncio do isolamento social, Ariane começou a perceber que o ciclo virtuoso dos preços estava no fim. “O meu mentor me ajudou nessa avaliação. Contar com uma pessoa mais experiente para conversar sobre as operações, o panorama do mercado, é essencial. Então passei a operar vendida, e isso me fez lucrar bastante”, lembra.

Mas a estratégia poderia não ter sido tão assertiva. Para se proteger de eventuais intempéries, Ariane adotou desde o início da atividade de trader a diversificação dos ativos como estratégia de proteção. “Tenho parte do meu patrimônio alocado em fundos imobiliários. Durante esse período de stress do mercado, os fundos seguiram pagando os seus dividendos, garantindo as minhas contas básicas do mês, e os imóveis valorizaram na contramão das ações. É assim que me protejo”.

Mulheres e o mercado

Uma das características mais marcantes das mulheres que fazem trade é a cautela. Ariane chegou à essa conclusão com a experiência de dar aulas e mentorias. “O meu público dos cursos era formado majoritariamente por homens. Fiz uma promoção maluca para atrair mais mulheres. Durante esse movimento, percebi que a motivação de grande parte das minhas novas alunas era aprender a operar ações para garantir a renda do mês e poder ficar com os filhos em casa, sem ter de sair para trabalhar”, conta. Hoje, as mulheres respondem por 25% das negociações de ações no Brasil, de acordo com dados da B3.

Por ter objetivos mais claros, como de garantir o sustento da família, as mulheres costumam priorizar a cautela nas operações. “No trader, mais do que saber operar, é preciso ter muito controle emocional. As mulheres controlam melhor os impulsos, e entendem que os resultados positivos refletem um caminho”, diz. “Quando a mulher perde, ela aprende a lição. Quando o homem perde, ele quer recuperar, e esse é o principal erro”.

Ariane segue à risca os aprendizados que conquistou ao longo da sua carreira como trader. Hoje, ela se organiza para não ter que, necessariamente, operar todos os dias. “Embora essa ainda seja a minha principal fonte de renda, busco agregar conhecimento de outras atividades”, diz. Ela divide o seu tempo entre a tela do broker, os negócios, e ainda oferece cursos e produz conteúdos para a Clear Corretora.

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