Bitfy amplia uso das criptomoedas em causas sociais

Carteira cripto brasileira transfere doações diárias da ImpactMarket para mais de 3.500 famílias carentes e incentiva contribuições para o maior hospital público de BH

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(Unsplash)

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As criptomoedas como o Bitcoin são o fruto mais famoso da tecnologia blockchain, que criou um novo sistema de registro de transações, independente de bancos e governos. Mas a transformação mais importante são os impactos dessa tecnologia na geração do fenômeno conhecido como finanças descentralizadas (ou DeFi, na sigla em inglês).

Ao romper as barreiras do sistema tradicional, as plataformas de blockchain vêm aproximando cada vez mais quem precisa de dinheiro de quem dispõe de recursos para doar ou investir – e em condições mais favoráveis a ambas as partes.

Um caso relevante desse movimento envolve o SuperApp Bitfy, aplicativo lançado no Brasil em 2020 que vem construindo uma história inovadora no universo cripto. Foi o primeiro, por exemplo, a oferecer carteira de criptomoedas para celular com custódia própria, ou seja, apenas o usuário tem acesso à chave privada necessária para movimentá-las.

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Uma carteira multiuso que permite não apenas comprar e vender as criptomoedas, mas também utilizá-las para fazer compras em lojas, pagar boletos e transferir recursos para contas bancárias em reais, entre outras funções.

Em seu processo de expansão, o Bitfy vem firmando parcerias que empregam as vantagens do mundo cripto em favor de causas sociais e ambientais. Uma delas foi celebrada com o projeto filantrópico ImpactMarket, que identifica comunidades em situação de vulnerabilidade pelo mundo para dar aos seus membros uma renda básica sem qualquer exigência de contrapartida, com recursos obtidos por meio de doações. O projeto conecta facilmente doadores e beneficiários, que precisam apenas de um celular conectado à internet e uma conta aberta no aplicativo para receber a renda básica.

Por meio do Bitfy, a ImpactMarket transfere a mais 3,5 mil famílias, todos os dias, quantias que variam de U$ 1 a U$ 5 em stablecoins da Celo. Os beneficiários recebem o valor no próprio celular e podem utilizá-lo para compras, pagamentos ou transferências. E recebe doações de qualquer valor, que podem ser feitas em Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Celo Dólar (cUSD).

Eliminando barreiras

O CEO do Bitfy, Lucas Schoch, chama a atenção para as vantagens desse modelo de doações. Ele lembra que boa parte das pessoas que recebem esses valores não têm conta bancária, o que tornaria inviável realizar transferências diárias de outra forma.

Além disso, como a grande maioria dos doadores encontra-se em outros países, as remessas estariam sujeitas a custos e burocracias praticamente impeditivos caso fossem feitas pelo sistema bancário. O advento das criptomoedas, associado à universalização do celular e ao aplicativo Bitfy, tornam tudo muito mais fácil e prático.

Outro aspecto dessa parceria merece destaque. A blockchain da Celo, utilizada nessa operação, possui características que promovem a sustentabilidade ambiental, como o mecanismo de validação das transações pelos membros da rede. Diferente do Bitcoin, que utiliza um sistema que demanda muita energia, conhecido como “proof of work”, a Celo emprega um método de consenso bem mais econômico, chamado de “proof of stake”.

A blockchain adota outras estratégias ambientais que já asseguram neutralidade em suas emissões de carbono e deverá incluir a preservação de florestas na reserva de ativos que lastreiam as suas stablecoins (cUSD, cEUR e cREAL).  “Nos próximos cinco anos, no mínimo 40% dessa reserva serão compostos por ativos naturais”, afirma Camila Rioja, Latam Lead da Celo.

Em outro projeto de cunho social, o Bitfy utiliza também a sua força no universo cripto para apoiar a Santa Casa de Belo Horizonte, principal hospital público da capital mineira, que depende de doações para cobrir um déficit mensal de aproximadamente R$ 2,5 milhões em suas atividades. O Bitfy viabilizou a criação de uma conta para receber doações em diversas criptomoedas, que podem ser feitas a partir de qualquer carteira de criptoativos.

Usuários do próprio Bitfy, que já foi baixado mais de 550 mil vezes nas lojas Google Play e App Store, podem fazer doações tanto à Santa Casa de BH quanto ao ImpactMarket a partir do ícone “Faça Doações”, que aparece em sua tela principal.

Outra vantagem da utilização de criptomoedas, segundo o CEO do Bitfy, é a rastreabilidade das doações. “O estrangeiro que quer ajudar famílias ou instituições brasileiras consegue acompanhar o destino das suas doações”, explica Schoch. “Ele pode pedir ao responsável pelo setor financeiro da instituição para demonstrar como aquele recurso foi utilizado.”

A jornada do Bitfy para ampliar a sua oferta de produtos cripto deve ganhar um novo pilar nos próximos meses. Depois de disponibilizar soluções de investimento em criptomoedas e de se integrar ao sistema de pagamentos e transferências bancárias, o aplicativo prepara agora o lançamento de uma série de serviços de finanças descentralizadas. Com um hub de comunicação, passará a conectar também provedores e tomadores de crédito em escala mundial.

“Imagina um investidor do Japão, acostumado com juros negativos, encontrar um tomador de empréstimo brasileiro, que paga juros astronômicos, por meio do nosso aplicativo – e eles fazerem um negócio mais vantajoso para ambos”, exemplifica Schoch. “São oportunidades assim que as finanças descentralizadas irão viabilizar.”

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