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O Brasil investiu volumes significativos em educação nos últimos anos. Mas, para Ricardo Paes de Barros, economista-chefe do Instituto Ayrton Senna e professor do Insper, esse esforço não tem se traduzido em melhora econômica e produtividade no trabalho.
Paes de Barros apresentou, durante o Fórum Nacional de Educação e Inovação, evento promovido pelo LIDE, um gráfico no qual mostrou quanto cada ano de escolaridade acrescenta em produtividade por trabalhador por ano. Em países como Japão e Coreia, o resultado é de um acréscimo de US$ 7 mil, enquanto nações como Chile, França e Tailândia acrescentam US$ 3 mil, mas o Brasil forma um grupo à parte: o ano de escolaridade não gera nenhum impacto significativo na produtividade do país.
Para reverter essa situação, Paes de Barros defende como uma alternativa seguir o modelo de ensino integral. “A nossa escolaridade não está falando com o nosso desenvolvimento”, reforça. Veja, abaixo, a apresentação na íntegra.
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