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Selic a 4,5% e a renda fixa sem atratividade: ETFs podem ser a alternativa atrativa nesse cenário

Além das ações, há outras opções com rentabilidades bem interessantes que podem ser uma boa saída, como os ETFs

MoneyLab

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O Brasil está atravessando um momento inédito da sua história, com a Selic a 4,5%. Mas se esse momento, por um lado sinaliza uma recuperação da economia, por outro significa que o investidor vai precisar sair da zona de conforto (juro alto e aplicações conservadoras) e se expor um pouco mais ao risco para continuar lucrando.

E a renda variável é o caminho a ser seguido. Mas não necessariamente a porta de entrada precisa ser propriamente ações. Há outras opções com rentabilidades bem interessantes que podem ser uma boa saída, como os ETFs.

Os Exchange Traded Fund, mais conhecidos no Brasil, como ETFs, permitem com que o investidor aplique em ações diversificando o portfólio e com baixo custo. Basicamente um ETF representa um índice que é negociado na bolsa de valores. Uma das maiores vantagens é ter acesso, a todas as ações do Ibovespa, por exemplo, sem precisar pagar por cada uma individualmente.

Ainda para além da diversificação, os ETFs podem ser usados como alocação tática e de longo prazo.

No Brasil, o mercado de ETFs ainda está se desenvolvendo e é de cerca de R$ 22 bilhões, com 20 ETFs diferentes disponíveis para algo em torno de 88 mil investidores. Na prática, ao aplicar nesta categoria, o investidor deve esperar que seu ETF acompanhe a rentabilidade do índice no qual ele se espelha.

O BOVA11, por exemplo, vai apresentar o rendimento próximo ao Ibovespa, índice que persegue.

E em meio ao cenário econômico atual, os ETFs vem sendo mais buscados. Segundo um estudo do Yubb, plataforma de busca de investimentos, o ETF foi o oitavo investimento mais procurado em novembro – justamente pela possibilidade de diversificação, considerando a alta do dólar no período.

Entre os ETFs disponíveis no Brasil, alguns se destacam estando entre os top 10 mais rentáveis, como o BOVA11 e do SMAL11.

BOVA11

O BOVA11 é composto por ações emitidas por companhias listadas na Bolsa de Valores brasileira, a B3.

O fundo foi listado em novembro de 2008 e é composto em sua maioria por ações de companhias do setor financeiro, das áreas de petróleo, gás e biocombustíveis, materiais básicos, mineração, bebidas, entre outras.

Suas principais características são a exposição ao principal índice de ações brasileiro, acesso facilitado aos papéis negociados no índice e grande liquidez nos mercados primário e secundário.

O BOVA 11 é gerido pela BlackRock Brasil, um braço da BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo.

Em meio a esse cenário de sinais de recuperação econômica e juro baixo, o ETF é uma ótima alternativa para o investidor.  No acumulado do ano até outubro, o BOVA11 apresenta alta de 22%*, no mesmo nível que o desempenho do Ibovespa no mesmo período.

A quantidade mínima do fundo a ser negociada na bolsa é 10 cotas e a taxa de administração é de 0,54% ao ano.

Dessa maneira, o investidor pode aproveitar o bom desempenho do índice sem ter que comprar ação por ação do mesmo.  É mais rapidez e eficiência na hora de diversificar o portfólio.

*Vale lembrar que o desempenho passado não é indicação do desempenho futuro. 

SMAL11 

O Small 11, por sua vez, tem como objetivo refletir a performance, antes das taxas e despesas, do Índice Small Cap (SMLL).

Empresas conhecidas como small caps são as que possuem menor capitalização de mercado. Em geral, são papéis de companhias cujo valor de mercado está entre US$ 300 milhões e US$ 2 bilhões.

Também criado em 2008 e gerido pela BlackRock do Brasil, neste fundo é possível realizar investimento em lotes a partir de 100 mil cotas.

Dentre suas principais características estão: exposição a empresas brasileiras de baixa capitalização de mercado, foco em small-caps brasileiras e indicado para diversificar a alocação em ações brasileiras e buscar retornos de longo-prazo no portfólio.

Cerca de 95% do patrimônio do fundo é investido em ações do índice SMLL, em qualquer proporção. No acumulado do ano até outubro, o ETF rendeu 32,8%*. A maior rentabilidade entre os ETFs negociados no Brasil, segundo dados da B3.

*Vale lembrar que o desempenho passado não é indicação do desempenho futuro.

É importante entender que os ETF têm taxa de administração e varia conforme a administradora do fundo. Ainda, há a cobrança de Imposto de Renda: a alíquota é de 15% sobre os lucros obtidos.

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