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O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) se reúne na próxima quarta-feira (10) pela última vez no ano, mas ninguém espera que decida por um corte da taxa Selic. O cenário, no entanto, abre a porta para investimentos táticos diante da expectativa de que o ciclo comece no ano que vem.
Em relatório divulgado nesta sexta-feira (8), a XP ressalta que o fiscal segue sendo um desafio, mesmo com a projeção de cumprimento da meta em 2025 e 2026, mas que o país passa por um processo de desinflação que já dá espaços para cortes.
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Segundo a XP Investimentos, a taxa básica ainda deverá permanecer elevada, com expectativa de queda dos atuais 15% para 12% ao final do ano que vem.
“Vemos motivos para o Copom seguir conservador por mais algum tempo. Medidas fiscais e parafiscais em discussão podem impulsionar a demanda interna, elevar a inflação e ampliar o déficit em conta corrente no próximo ano”, a XP
Diante disso, enxerga oportunidade na renda fixa principalmente em papéis prefixados, com preferência por papeis de prazo médio (3 anos) para carrego (levar até o vencimento).
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Entre os papéis de inflação, a recomendação é de títulos com vencimento de cerca de 6 anos.
Já no crédito privado, cautela para seleção de emissores, priorizando setores como energia e saneamento e papeis high grade (menor risco, retorno mais baixo).