Veja 4 ações que são apostas da Credit Suisse Hedging Griffo

Mesmo com investimentos, instituição não se mostra confiante com o desempenho da economia brasileira

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Os gestores da Credit Suisse Hedging-Griffo Asset Management divulgaram sua mais recente carta mensal aos cotistas onde expuseram alguns de seus investimentos: Itaú Unibanco, Ultrapar, Kroton e Equatorial.

Itaú Unibanco
O comentário dos gestores é que o Itaú Unibanco é uma excelente empresa e que deve apresentar resultados “muito bons neste ano e nas próximas décadas”. Além disso, o Credit Suisse acredita que o banco faça um ótimo trabalho para melhorar sua qualidade de crédito, diminuindo assim a inadimplência.

Mesmo assim, a Asset decidiu reduzir sua exposição ao papel, uma vez que uma eventual deterioração econômica no Brasil pode prejudicar os resultados da empresa em 2015 e em 2016.

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Ultrapar
A distribuidora de combustíveis é outra empresa que é muito elogiada pela instituição europeia, mas que, mesmo assim, teve sua participação reduzida nos investimentos. A justificativa para essa decisão é a excelente performance do papel nos últimos anos.

O Credit Suisse afirma que o negócio da empresa pouco oscila em função do cenário econômico. Assim, mesmo que a venda de carros novos no Brasil desacelere, a frota continuará crescendo, uma vez que o volume de vendas de carros novos corresponde ao triplo do volume de carros usados que são sucateados.

Kroton
Mesmo com toda a alta do papel nos últimos anos, os especialistas afirmam que o papel não está caro. A explicação para o desempenho positivo está na grande revisão para cima das expectativas de lucro da empresa.  “O crescimento do setor de educação superior é calcado em uma enorme demanda reprimida, que é pouco influenciada pelo crescimento do PIB”, afirma ainda a instituição financeira.

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Equatorial
A empresa, atualmente, é o maior investimento da gestora. Os gestores citam três razões que justificam o investimento: as demonstrações financeiras da Celpa, que após ser comprada pela Equatorial, que começaram a mostrar que a reestruturação da empresa está dando resultados; a Cemar, que foi comprada em 2004 e já passou pelo processo de reestruturação e continuou mostrando resultados positivos; e o fato de que a empresa não está tão atrelada a um maior ou menor crescimento do PIB.

Cenário
Em relação ao cenário econômico doméstico, o Credit Suisse mostra pessimismo. “Continuamos acreditando que o crescimento do PIB será muito baixo. Consequentemente, fica mais difícil para a maioria das empresas apresentar bons resultados. Além disso, o PIB mais fraco naturalmente resulta em um baixo crescimento da arrecadação de impostos; o que, com o forte aumento de gastos do governo que vemos há mais de 20 anos, deve resultar em uma deterioração fiscal relevante”, escreve a instituição financeira.