Investir em ações parece uma tarefa simples. Você precisa fazer um bom dever de casa, entender profundamente sobre determinadas empresas, encontrar bons momentos de compra onde os preços estão descontados e “carregar” para o longo prazo.
Parece simples, não é? Pois bem, é simples, na teoria, mas na prática a história é diferente. Muito mais complexo do que essas poucas linhas.
Poderia falar do mérito do comportamento aqui, que talvez seja um dos mais relevantes quando o assunto é o modelo de investimento mais “clássico”, mas estou me referindo a outros pontos no texto de hoje. Acho que o último episódio do Stock Pickers mostrou isso bem.
Recebemos Welliam Wang, gestor responsável pela área de renda variável na AZ Quest, uma das gestoras independentes mais relevantes do Brasil. Para quem já o conhece, sabe que, nas palavras dele, é um perfil “nerd” dos mercados.
Sempre com ideias profundas e cheio de referências, opiniões não usuais, toda conversa com o Welliam é enriquecedora por colocar pontos de vista curiosos na mesa. Dessa vez, decidimos gravar uma de nossas conversas para compartilhar com vocês.
Nos primeiros 30 minutos do programa, ele explicou algumas questões envolvendo dinâmicas de oferta e demanda, e sobre empresas que colocam o acionista no centro versus aquelas que olham para o cliente como pilar central. Essas leituras justificam diversas posições atuais de seu portfólio, entre elas, a venda de Renner em detrimento de uma posição comprada em Arezzo.
No fim, acabamos “dando uma volta” por quase todos os principais nomes de consumo da nossa Bolsa. Welliam trouxe sua visão sobre o setor de saúde, em que ele possui uma posição comprada em Hapvida e vendida em Rede D’Or, por acreditar que uma vai apresentar um retorno melhor do que a outra.
Smartfit e XP Inc se combinam com as demais teses para formar um portfólio menos consensual. Fazia bastante tempo que não tínhamos uma conversa tão profunda sobre ações e dinâmicas microeconômicas, sugiro que você corra para conferir o último episódio do Stock Pickers.