Prefixados pagam 6,66% ao ano nesta terça-feira; confira taxas do Tesouro Direto

Mercados repercutem aprovação da reforma da Previdência na CCJ; agora, texto segue para o plenário

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – As taxas oferecidas pelos títulos públicos prefixados negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentavam queda na tarde desta terça-feira (1).

Entre os principais destaques do dia, mercados repercutem a aprovação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, por 17 votos a nove. Agora, o texto segue para o plenário e deve ser votado até o fim desta noite.

Entre os dados, a produção industrial medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) teve alta de 0,8% em agosto, acima da projeção estimada pelo consenso Bloomberg, de expansão de 0,2%. Na comparação anual, a produção caiu 2,3%.

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No cenário externo, investidores monitoram o pior dado  industrial dos Estados Unidos em dez anos e a divulgação do índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês), com dados fracos da zona do euro e da Alemanha, apontando para uma contração da atividade econômica na região.

No Tesouro Direto, o título com retorno prefixado e vencimento em 2022 oferecia um retorno anual de 5,54%, ante 5,56% a.a. na abertura do dia. O Tesouro Prefixado 2025, por sua vez, pagava 6,66% ao ano, ante 6,68% a.a. mais cedo. O investidor podia adquirir o título integralmente por R$ 713,56 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 35,67 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).

Os papéis indexados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), como o com prazo em 2024, pagava a inflação mais 2,60% ao ano, a mesma taxa apresentada pela manhã. O mesmo acontecia com os títulos com prazos em 2035 e 2045, que ofereciam prêmio anual de 3,43% ao ano.

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Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:

“Tesouro Direto”

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

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