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SÃO PAULO – As taxas oferecidas pelos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentavam queda na tarde desta quinta-feira (3), apesar de um ambiente marcado por uma maior aversão ao risco.
Entre os destaques do dia, os mercados acompanham novos dados negativos da economia norte-americana, que aumentam as preocupações em relação a uma possível recessão no país.
Mais cedo, o Departamento de Trabalho dos EUA divulgou que o número de pedidos semanais de auxílio-desemprego aumentou em 4 mil, para 219 mil, em dado ajustado sazonalmente na semana encerrada em 28 de setembro. Também nesta quinta-feira, o índice de serviços do Instituto para Gestão da Oferta (ISM) mostrou queda de 56,4 para 52,6 pontos em setembro. A expectativa mediana dos economistas do consenso Bloomberg era de queda menor, para 55,3 pontos no mês.
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No Tesouro Direto, o título indexado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com juros semestrais e vencimento em 2035 oferecia um prêmio anual de 3,25%, ante 3,26% na abertura do dia. O investidor podia adquirir o título integralmente por R$ 4.381,68 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 43,81 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).
Os títulos com prazos em 2035 e 2045, por sua vez, pagavam a inflação mais 3,39% ao ano, ante 3,40% a.a. anteriormente.
Já o título com retorno prefixado e prazo em 2022 pagava uma taxa anual de 5,45%, ante 5,51% a.a. na véspera, enquanto o retorno do Tesouro Prefixado 2025 recuava de 6,65% para 6,59% ao ano.
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Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:
Baixo risco, liquidez e acessibilidade
O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.
O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.
O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.
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