Título paga a inflação mais 3,64% ao ano nesta sexta-feira; confira taxas do Tesouro Direto

Mercados acompanham dados de emprego nos Estados Unidos, pronunciamento do presidente do Federal Reserve e IPCA de agosto no Brasil

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, estavam praticamente estáveis na tarde desta sexta-feira (6), com alguns títulos apresentando queda em suas rentabilidades.

Entre as principais notícias do dia, dados abaixo do esperado de emprego nos Estados Unidos contribuem para uma expectativa do mercado de que o Federal Reserve (o banco central americano) não adote um tom ‘hawkish” (que sugeriria aumento dos juros) na próxima reunião de política monetária.

Em discurso no início da tarde, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que a principal expectativa é de que não haja uma recessão no país. Apesar de citar um provável “crescimento moderado contínuo”, afirmou que o banco central americano está monitorando “riscos significativos”.

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No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto avançou 0,11%, em linha com a mediana das expectativas compiladas no consenso Bloomberg. Em julho, o IPCA subiu 0,19%. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o principal impacto na inflação no último mês foi o setor habitacional, com alta de 1,19%.

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No Tesouro Direto, o título atrelado ao IPCA com vencimento em 2024 pagava a inflação mais uma taxa de 2,95% ao ano, ante 2,96% a.a. na abertura do dia. O investidor podia adquirir o título integralmente por R$ 2.807,07 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 56,14 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).

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Os papéis com vencimentos em 2035 e 2045, por sua vez, ofereciam prêmio anual de 3,64%, o mesmo apresentado mais cedo.

Nos títulos com rendimento prefixado, o com prazo em 2022 oferecia uma taxa de 5,94% ao ano, ante 5,95% a.a. anteriormente. Já o retorno do Tesouro Prefixado 2025 se mantinha em 6,99% ao ano.

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Confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta sexta-feira (6):
Título
Vencimento
Taxa de Rendimento (a.a.)
Valor Mínimo
Preço Unitário
Indexados ao IPCA  
Tesouro IPCA+ 2024 15/08/2024 IPCA + 2,95% R$ 56,14 R$ 2.807,07
Tesouro IPCA+ 2035 15/05/2035 IPCA + 3,64% R$ 37,04 R$ 1.852,19
Tesouro IPCA+ 2045 15/05/2045 IPCA + 3,64% R$ 38,90 R$ 1.296,71
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026 15/08/2026 IPCA + 3,10% R$ 38,21 R$ 3.821,90
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 15/05/2035 IPCA + 3,51% R$ 42,50 R$ 4.250,45
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 15/08/2050 IPCA + 3,70% R$ 45,98 R$ 4.598,73
Prefixados  
Tesouro Prefixado 2022 01/01/2022 5,94% R$ 35,00 R$ 875,23
Tesouro Prefixado 2025 01/01/2025 6,99% R$ 34,94 R$ 698,93
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029 01/01/2029 7,30% R$ 35,80 R$ 1.193,64
Indexados à Taxa Selic  
Tesouro Selic 2025 01/03/2025 Selic + 0,02% R$ 102,96 R$ 10.296,43

Fonte: Tesouro Direto

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

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