Ainda há oportunidades na renda fixa com Selic em 6%, diz especialista

Apresentado pelo professor Alan Ghani, o programa "Renda Fixa Turbinada" vai ao ar toda quinta-feira no canal do YouTube do InfoMoney

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Com a Selic em 6% ao ano e investidores esperando novos cortes na taxa básica de juros até dezembro, muitos se questionam se o momento de aplicar em renda fixa já não passou. Isso porque os títulos públicos indexados à inflação, que pagavam taxas reais acima de 7% ao ano em 2016, hoje oferecem retornos abaixo de 4% a.a, enquanto as taxas dos prefixados recuaram de quase 10% para 7% em pouco mais de um ano.

Os juros na mínima histórica, porém, não devem afastar o investidor de aplicações mais conservadoras, segundo o professor do InfoMoney Alan Ghani. Ele lembra que, por mais que as taxas estejam mais baixas, é sempre importante ter uma parcela dos investimentos alocada na renda fixa.

Atualmente, oportunidades podem ser encontradas, de acordo com Ghani, em títulos privados, como CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) e CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), além de fundos de renda fixa — desde que possuam baixas taxas de administração.

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O investidor de Tesouro Direto, por sua vez, pode se decepcionar com a falta de catalisadores no curto prazo que contribuam para os “ganhos turbinados”. Quem investiu no título Tesouro IPCA+ 2035 em janeiro deste ano e vendeu o papel nesta quinta-feira, por exemplo, embolsou um retorno de 28%. Como critério de comparação, o Ibovespa subiu 18% em 2019 até o fechamento de quarta-feira (14).

“Entre junho e julho, teve gente que chegou a ganhar cerca de 5% ao mês com títulos do Tesouro Direto, mas agora a situação é um pouco diferente, porque as taxas dos títulos públicos atingiram um patamar muito baixo”, afirmou Ghani, durante o programa “Renda Fixa Turbinada” desta quinta-feira (15).

Título público x título privado

De acordo com o professor, se a intenção é carregar o papel até o vencimento, o investidor pode optar por títulos privados, como CDBs e CRIs. É preciso ter em mente, porém, que, nesses casos, a pessoa pode ser penalizada caso precise se desfazer do papel antes do vencimento.

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Por outro lado, se o objetivo é carregar até o prazo final, títulos públicos como o Tesouro IPCA+2035 ainda são boas opções, principalmente ao considerar a possibilidade de “ganhos turbinados” com a venda antecipada. Vale lembrar que com a venda antes do vencimento, o investidor estará sujeito às taxas do mercado, que variam diariamente.

O programa “Renda Fixa Turbinada” é apresentado pelo professor do InfoMoney Alan Ghani e vai ao ar toda quinta-feira, às 14h30, no canal do YouTube do InfoMoney.

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